quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Descrente ou realista?

Primeiramente, o post está sendo escrito somente este horário porque, durante a madrugada, o blogspot fez o favor de travar. Desta forma, não deu para publicar nenhum texto. Portanto, esse post será matinal, contrariando o nome do blog.

Bom, voltando ao texto...

Conversava ontem com uma amiga e ela me disse que eu estava revoltado quando escrevi o post 'Real ficção'. Expliquei para ela o porquê daquela indignação e em que eu acreditava. Após isso, ela brincou comigo dizendo que eu não acreditava no amor.

Eu respondo que não é questão de acreditar. É ser realista. Acho que amor existe, sim. Mas isso acontece com o tempo. É algo que se constrói, não surge do nada, de forma arrebatadora. Isto é, no máximo, uma paixonite. Deixo esse tipo de sentimento bobo para as pessoas adolescentes. Já superei essa fase.

Confesso que sou mesmo um pouco descrente em relação a isso. A vida me ensinou a ter essa desconfiança. Somos reflexos daquilo que enfrentamos pela vida. Então, pelo que eu passei, eu me dou o direito de não acreditar muito nessa coisa de amor eterno, à primeira vista, pra sempre. Já diria Cássia Eller: 'O pra sempre, sempre acaba'.

Também é verdade que eu preciso ser um pouco mais tolerante com isso. Me permitir acreditar um pouco mais, de vez em quando. Ser realista, continuarei sendo, mas talvez tenha que colocar um pouco mais de esperança no coração.

"We've got to put
 The sun back in our hearts"
(The Coral - Put The Sun Back)

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