domingo, 31 de julho de 2011

O início da queda

Após a festa bancada as custas do povo do Rio de Janeiro (estado e capital), podemos fazer a análise do que foi o 'Sorteio das eliminatórias para a Copa do mundo FIFA 2014 - Brasil'. Apesar das falhas, um evento em que ocorreu tudo bem e que pudemos notar que começa a sair de cena Ricardo Teixeira.

Depois do 'Império contra-ataca' na revista Piauí, em que darth Teixeira destilou seu veneno contra tudo e contra todos, sua presença e participação no evento começaram a ser minimizados. Lógico, sua imagem continua aparecendo no telão, mas sem ser citado.

Talvez isso possar uma artimanha digna de Joseph S. Blatter. Já que o presidente da FIFA é mestre em tentar driblar as crises em que seu nome está envolvido, pode ter dado dicas ao excelentíssimo presidente da CBF de como passar por isso.

Mas o fato é que, com exceção ao secretário-geral da entidade máxima do futebol, Jérôme Valcke, ninguém durante o discurso direcionou palavras diretamente ao Ricardo Teixeira, muito menos citar o seu nome em tom de aclamação.

Valcke, para quem não sabe, é aquele mesmo cara chato que toda hora vinha com as exigências da FIFA para o estádio do Morumbi e que fez de tudo, junto de Teixeira, para que São Paulo não tivesse como estádio, o Morumbi.

No mais, se percebeu a tentativa do governo em colocar Pelé como grande foco, ofuscando também o presidente da CBF. A presidente Dilma Rouseff tratou de forma diferenciada o 'Rei do futebol' em seu discurso. Pelé caminha para se tornar o grande embaixador da Copa-2014, ao invés de Teixeira.

Isso pode signifcar também o início da queda do império Teixeira-Havelange. Já que o mesmo presidente falou que irá deixar a CBF em 2015. Tomara que pela primeira vez na vida ele cumpra com a sua palavra. É visível que ninguém aguenta mais. O problema é se ele for, realmente, o próximo presidente da FIFA. Aí, caro amigo, o mundo esportivo sofrerá o que hoje o Brasil já conhece bem.

sábado, 30 de julho de 2011

5 days of august

Hoje estava em minha maratona de filmes. Após baixar diversos títulos chegou a hora de ver um por um. Cheguei a um que me prendeu a atenção por envolver minha profissão: jornalista. Trata sobre a vida de um correspondente internacional que cobre zonas de conflito.

Zonas de conflito é como popularmente são chamadas as praças de guerra. Aqueles locais onde o bicho pega e todos saem correndo. Nessa hora, sempre ficam alguns representantes desta nobre profissão para passar o que de verdade acontece no local.

O filme de chama '5 days of august' (5 days of war nos EUA e Reino Unido). Dirigido for Renny Harlin (Alta Velocidade, 12 rounds e Exorcista: O início), o longa-metragem aborda a história do repórter Thomas Anders (Rupert Friend) e o câmera Sebastian Ganz (Richard Coyle) durante a invasão russa na Georgia.

A película retrata bem todos os dramas vividos pela profissão. Desde entrar em uma zona de conflito, até ser alvo de milícias e reféns da guerra. Segundo o filme, em 2008, na mesma época que as Olimpíadas de Pequim, a Rússia invadiu a Ossétia do Sul para se apoderar do território. O local é ponto de tensão entre os países desde 1991.

O governo russo pagaria para milicianos tomarem o controle da região e os georgianos defendiam o local como território de seu País. Um país acusa o outro de ter dado o primeiro tiro no confronto. A Rússia alega que a região pertence a seu Estado desde 1992.

Enfim, no meio disso tudo, um grupo de jornalistas são enviados para cobrir o evento. O longa-metragem chega a fazer uma defesa à Georgia, quase que expondo apenas o lado georgiano durante toda a história. Dá a entender que os russos estão errados e que tudo se deu porque a Georgia decidiu fazer parte da União Europeia e se aproximar do ocidente.

O filme conta com participações especiais de Andy Garcia e Val Kilmer. Para quem gosta de filmes de guerra e/ou do trabalho de jornalistas, vale a pena assistir. Em seu início, '5 days of august' diz: 'Em uma guerra, a primeira baixa é a verdade'. Após ver o longa-metragem, cabe a cada um em que verdade acreditar.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Barbosa, você está aí?

Voltando um pouco com a 'sessão nostalgia' no 'Devaneios da madruga'. Sempre gosto de ressaltar a perda de qualidade no humor dentro da TV brasileira. Como exemplos disso, já citei a 'Escolhinha do professor Raimundo' e 'Hermes & Renato'.

Volto a falar do tema, para abordar um programa que fez grande sucesso no final da década de 80, principalmente. Inovador por trazer atores, e não comediantes como outros programas, o TV Pirata pode mostrar o talento de muita gente para a comédia.

Infelizmente, não pude acompanhar o programa na era inédita, devido a minha idade. Mas, graças a internet e ao canal Viva, agora tenho conhecimento sobre o TV Pirata, podendo colocá-lo no mesmo nível de 'Escolinha do professor Raimundo' no quesito qualidade.

Eram quadros que tiravam sarro de diversos temas, além de programas da rede Globo, emissora que transmitia o programa. Grandes atores de humor fizeram parte do elenco da série, como Luís Fernando Guimarães, Guilherme Karan, Regina Casé, Débora Bloch, Louise Cardoso, Diogo Vilela, Pedro Paulo Rangel, Marco Nanini, Denise Fraga, Claudia Raia e, claro, Ney Latorraca.

Latorraca foi um caso à parte. Ele deu vida ao personagem Barbosa, um senhor que apenas repetia tudo que lhe falavam. Mas, Barbosa teve um carisma com o público, que sentiu sua falta após o fim da temporada de 1988 e a direção do programa exinguir todos os quadros antigos para o ano de 1989. Por causa disso, Barbosa foi o único que sobreviveu, com um outro quadro.

O programa foi ao ar de 1988 a 1990 e depois retornou em 1992. Por trás da criação, gente de peso para escrever o programa como Miguel Falabella, Luís Fernando Veríssimo e a turma que viria a se tornar o Casseta & Planeta.

Para quem tiver a oportunidade de assistir, eu recomendo. Seja no canal Viva, na internet ou nos dvd's lançados. É sempre bom dar risadas, ainda mais quando é com um humor com qualidade na atuação e no roteiro.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Lex talionis

Quem nunca ouviu falar de um crime bárbaro, seja na TV, rádio, internet, jornal ou revista e após ter conhecimento do caso pensou: 'nossa, esse aí merecia sofrer o mesmo que ele fez para suas vítimas só para aprender!'

A lei de talião ou lex talionis (lex: lei e talio, de talis: tal, idêntico) se baseia nesse conceito. De forma grosseira, se o cara roubou um objeto, corta a mão dele fora como pena.  É um critério antigo, usado no Código de Hamurabi (sim, eu gosto de história). Ou seja, já existe há, pelo menos, desde 1.700 antes de Cristo.

Já diria o advogado, Jeferson Badan: 'Todo bandido tem ética.' Ele usou essa frase para defender o cliente que não havia entregue o nome do comparsa acusado de assassinar um estudante na USP. Mas, em outros casos, bandidos também possuem ética.

É de conhecimento público que, em crimes graves, os culpados são colocados em celas separadas dos presos comuns. Casos de estupro, assassinato de menores, entre outros, os detentos juram o outro de morte. Se deixar junto, algum deles vai virar presunto.

Pois bem, no dia 13 de dezembro de 2009, em Tanabi, no estado de SP, Marcos Buzzini Guimarães Teixeira estava tentou atear fogo no padre da Igreja Matriz da cidade. Disse que fez isso para chamar atenção da mídia, já que estaria com câncer na garganta e no pulmão.

Ele estava no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Taubaté, a antiga Casa de Custódia, famosa por ter abrigado o 'bandido la luz vermelha', 'Chico picadinho', entre outros. Além de tudo, é conhecida por ser o berço do PCC, supostamente criado numa das alas. Desde 2006, o local funciona como hospital prisional psiquiátrico.

Nesta quarta-feira, ele foi seu corpo foi encontrado com os pés e mãos amarrados e com a parte superior do corpo queimada. A Polícia Civil disse que trabalha com a hipótese de suicídio, uma vez que Teixeira estava em uma cela individual e meia hora antes do fato acontecido, havia respondido normalmente à contagem diária de internos.

Convenhamos, há como acreditar que o dito cujo se suicidou. Rapidamente amarrou os pés e mãos firmemente e ateou fogo no próprio corpo a ponto de nenhum agente penitenciário reparar e só terem notado o feito quando o detento já havia morrido.

Eu creio mais numa velha lei de talião. Esperaram o tempo necessário pro caso esfriar e deram cabo do sujeito. Só fica a dúvida se isso foi feito pelos próprios guardas ou se foram os presos, num momento de descuido da polícia.

Quem quiser ler, aqui está a matéria sobre a morte de Teixeira. Segue o vídeo com o relato do Dr. Jeferson Badan que, além de falar em ética de bandido, disse que ser ladrão é uma profissão. Um cretino desses tem um certificado da OAB. Dá-lhe, Brasil!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Onda techno

Ultimamente tenho sido contaminado por uma onda techno e black. Por ser uma pessoa extremamente eclética, isso é fácil de acontecer. Mais fácil ainda por eu ter 'momentos musicais' na minha vida. Antes tinha sido o sertanejo, agora é o techno.

Liderada por LMFAO, David Guetta, Swedish House Mafia e outros grupos e/ou artistas, esse movimento techno tem tomado conta dos meus dias. Já que sempre que estou ao pc, estou ouvindo música, sou quase o tempo todo movido pelo ritmo.

Mas tem sido bom ouvir um pouco de outro estilo depois de passar tanto tempo ouvindo sertanejo universitário. Estava na hora de dar um tempo em Jorge & Mateus, Fernando & Sorocaba, entre outros, e retomar um estilo musical que não ouvia bastante desde 2007, por aí.









terça-feira, 26 de julho de 2011

Repetindo a história

Em minhas madrugadas em que o sono demora a vir, eu costumo a zapear os canais em busca de algo que me entretenha ou que me enriqueça, de alguma forma. Com isso, por muitas vezes acabo caindo em canais Discovery (Channel, Science, Civilization) e o The History Channel.

Ao assistir o History, me deparei com comerciais interessantes do canal. São pitadas sobre a história brasileira. Histórias resumidas em um minuto e trinta segundos, dois minutos até, mas que trazem sempre uma lição para não esquecermos.

Os comerciais são apresentados pelo jornalista Eduardo Bueno. Este gaúcho já escreveu mais de vinte livros sobre a história do Brasil. Apesar de não ser formado em história, tem profundo conhecimento, sendo um dos maiores especialistas sobre o tema.

Em todos os quadros, Bueno, também conhecido como Peninha, termina com a frase: 'Um povo que não conhece a sua história está condenado a repití-la. Se você acha que os próximos 500 anos do Brasil não deveriam ser iguais aos 500 que passaram, fique ligado'.

Esta frase me chamou a atenção. Com as pequenas histórias contadas por ele durante cada quadro, o que se vê são histórias repetidas. Descaso do governo com seu povo, abuso de poder, corrupção, desrespeito as leis, entre outros absurdos.

É triste ver que a história apenas se repete, sem que não haja mudanças. A única coisa que muda são os personagens. O enredo e o fim, continuam os mesmos. Algo lamentável. Para quem quiser conhecer mais da obra de Eduardo Bueno e sobre a real história do Brasil, de uma forma mais dinâmica e sem a formalidade dos livros acadêmicos, leia "Brasil: Uma história - cinco séculos de um país em construção". Deixo alguns vídeos feitos pelo canal History.











segunda-feira, 25 de julho de 2011

Futebol é detalhe

Neste domingo o futebol uruguaio voltou a ter uma grande conquista em sua história. A Celeste Olímpica ganhou a Copa América e, de quebra, se tornou a maior campeã do torneio continental, com quinze conquistas no total.

Além disso, a seleção uruguaia vem colecionando bons resultados. A equipe principal ficou na quarta colocação do Mundial de 2010, na África do Sul, tendo o atacante Diego Forlán como melhor jogador da competição.

Na base, o time sub-17 foi quarto colocado no sul-americano, sendo a única equipe a não ser derrotada pelo Brasil, campeão da edição. No Mundial da mesma categoria foi vice-campeão, perdendo o título pro México. Já a sub-20 foi vice-campeã sul-americana, perdendo o título para o Brasil. O feito, além de classificar o País para o Mundial da categoria, classificou o futebol uruguaio para as Olimpíadas, desbancando a Argentina, atual medalha de ouro.

Entretanto, os bons resultados no esporte bretão não aconteceram por acaso. Há cinco anos, quando o técnico Oscar Tabárez assumiu o comando, decidiu iniciar um grande projeto. Dentro do plano, ele abraçou todo o futebol uruguaio e fez um grande trabalho a partir das seleções de base do Uruguai.

Chamado de 'institucionalização dos processos da seleção e da formação de seus jogadores', o trabalho visa formar pessoas ao invés de olhar apenas para o futebol. Os garotos da base passaram a ter aulas, a entender a história do futebol uruguaio.

Também passaram a ter condições iguais a da seleção principal. Equimantos e campos de treino adequados, uma alimentação condizente com a de um atleta. Enfim, tudo que alguém precisa para praticar esportes.

Mas, o diferencial está nas aulas. Segundo o próprio Tabárez, o importante é formar cidadãos. Nem todos que passam pela base se tornam jogadores de futebol. O ideal é fazer com que todos saiam com uma base para aprender outras profissões e não apenas saber jogar bola.

Para os que completam o ciclo, eles convivem o tempo todo com a história do futebol uruguaio. Até o refeitório do centro de treinamento da seleção na capital, Montevidéu, é cercado por fotos de diversos momentos importantes do futebol do País.

Um país que tem um pouco mais de 3 milhões de habitantes se reergueu no mais comum esporte do mundo com um projeto fácil de ser executado. Desta forma, além de formar cidadãos, juntou talentos, e hoje, a seleção do Uruguai figura entre as principais e a famosa raça deixou de ser sinônimo de pancadaria.

Este exemplo deveria ser seguido pelo triste futebol brasileiro. O esporte deveria ser sempre uma ferramenta para a construção de um jovem, trantando da formação acadêmica, de caráter e sentimento pela pátria. Mas, infelizmente, no Brasil o futebol só se move por causa do dinheiro. Todos só visam ficar ricos, irem morar na Europa. Nem atletas, nem dirigentes valorizam a educação, a formação de uma pessoa.

Então, veremos por mais um tempo o Uruguai ser o maior da América, enquanto o Brasil continua sendo a seleção europeia, dos cabelos extravagantes, salários gigantescos e que se reúne uma vez por mês para dar vexames ao povo brasileiro.

domingo, 24 de julho de 2011

O clube dos 27

No rock, o número 27 ficou marcado como pertencente a um clube amaldiçoado. Nomes influentes do ritmo morreram ao chegar aos 27 anos. Este grupo composto, originalmente por cinco integrantes, ganhou mais um nome de peso da música internacional: Amy Winehouse.

Apesar de fazer parte do soul, entra no hall pela fama conquistada rapidamente, pelo estilo marcante e polêmicas que cercaram toda sua carreira e vida pessoal. Além disso, há o triste fato do grande consumo de drogas.

Segundo um porta-voz da polícia, Amy foi encontrada no chão da residência onde morava, no bairro de Camden, em Londres, e que o motivo da morte ainda não foi esclarecido. A cantora foi declarada morta ainda no local.

Os outros membros do 'clube dos 27' da música são:

Brian Jones - Um dos fundadores da banda Rolling Stones, foi encontrado morto em 03 de julho de 1969, na piscina de sua casa, na Inglaterra. Relatório oficial informa que ele morreu por ingestão de álcool e drogas.

Jimi Hendrix - O médico que o atendeu inicialmente, disse que o guitarrista se afogou em seu próprio vômito, causado pela overdose de remédios para dormir, ingeridos na noite anterior, junto com vinho tinto. Porém nunca ninguém soube ao certo o que aconteceu naquela noite em Londres. Encontrado morto em 18 de setembro de 1970.

Janis Joplin - Janis morreu de overdose de heroína, em Los Angeles, EUA. Encontrada morta em 04 de outubro de 1970.

Jim Morrison - Oficialmente foi relatado que Jim morreu de ataque do coração, na banheira de seu apartamento, em Paris. Mas há rumores que Jim tenha morrido por consumo de heroína. Encontrado morto em 03 de julho de 1971.


Kurt Cobain - Foi encontrado morto em casa, no dia 05 de abril de 1994, na cidade de Seattle, EUA, com um tiro na cabeça. Oficialmente foi considerado suicídio, mas há boatos de que ele tenha sido assassinado.

sábado, 23 de julho de 2011

Contos da carochinha

Vou continuar usando este espaço para falarum pouco mais sobre a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e toda a politicagem suja que existe por trás disso. Escrever aqui sobre todo o conflito de interesses que há por trás destes eventos.

Desde Monteiro Lobato ninguém conta mais história para enganar criança do que o atual presidente do Corinthians, Andrés 'da Fiel' Sanchez. O mesmo que bateu palmas para o acordo Corinthians/MSI e que logo depois veio criticar essa dupla.

O mandatário do 'Timão' tem milhares de facetas. Mas, atualmente, a que mais se destaca é a de mal contador de causos. Só na sua gestão foram prometidos Riquelme, Ganso, Seedorf, Neymar, Tevez, sem contar os casos de Vagner Love e Marcos, quando ele ainda estava na diretoria do clube.

Mas, o que mais surpreende, é o caso Tevez. Prometeu que pagaria 45 milhões de euros em dois ou três anos. Bateu no peito para falar que seu time é o que mais arrecada com verbas de patrocínio e, agora, televisão. Mas, apesar de ter até R$ 120 mi para bancar a contratação de Neymar, diz que não tem dinheiro para construir um estádio com verba do clube.

Oras, Andrés, faça-me o favor. Ter dinheiro para bancar qualquer astro milionário para o clube tem. Tem e sobra, porque ainda banca salários altos como o de Adriano (que nem jogou), Alex, Emerson e Liédson. De outro lado, joga o governo e comitê de São Paulo para a Copa no Brasil contra a parede. Isso somente para não usar o próprio dinheiro.

Pior de tudo, é chorar na hora em que o governador anuncia a verba de R$ 70 mi para a construção deste estádio. Me pergunto: quantos cidadãos paulistas irão se beneficiar com essa obra? O estádio será aberto para a comunidade? Isso trará maior qualidade de vida aos habitantes do Estado? Ou seria melhor esse dinheiro ser investido em educação, saúde, habitação e segurança?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Aulas de francês

O Brasil, mais precisamente o estado de São Paulo, precisa ter umas aulas de francês. Não do idioma, mas sim de política francesa. O país europeu irá sediar a Euro-2016, o equivalente a Copa América para cá, mas com uma estrutura de padrão FIFA.

Vamos começar do início. Cinco anos antes da realização do evento, a França já se prepara e em ritmo acelerado para realizar a competição. Tudo bem, o País recebeu a Copa de 98 e possui parte dos estádios quase prontos para receber grandes eventos. Mas, ainda há o que se fazer.

Quatro estádios ainda serão construídos para a Eurocopa. O Bordeaux irá construir um novo estádio, no lugar do antigo. Ele terá 42 mil lugares e um custo aproximado de R$ 375 mi. Isso é menos da metade do que será gasto para a construção do estádio do Corinthians. Sem contar que o clube irá bancar se não toda, boa parte do novo estádio.

Já nos outros três estádios a situação é a seguinte: a cidade de Nice ainda não divulgou os custos para a ampliação do estádio municipal. O estádio em Lille, pertecente a comunidade da região, teve um custo total de R$ 724 mi. Nesse preço está incluído o custo todo do complexo, com restaurantes, estacionamentos e outras coisas. A 'grande reforma' do Maracanã, no Rio de Janeiro, já chega a R$1 bi. O último estádio, em Lyon, é do clube da cidade. O novo estádio ocupará o local do atual, Gerland, e terá custo de R$ 1 bi.

Já em São Paulo, o estádio particular do Corinthians erá investimentos em quase R$ 900 mi bancados pela verba pública. Agora, quando o Brasil venceu a falsa eleição para ser sede da Copa 2014, o então presidente Lula disse que estádios não seriam construídos com verba pública. Será que alguém acreditou?

Estádios públicos terem verbas públicas é normal. Não investimentos absurdos como o do Maracanã, mas era esperado. Assim é também em Minas Gerais, Brasília, Mato Grosso, Ceará, Amazonas, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.

Pensando bem, com a exceção de São Paulo, Curitiba e Rio Grande do Sul, todos os estádios são do governo, sejam municipal, estadual ou federal. Como, então, o Presidente poderia dizer que não haveria dinheiro público na construção de estádios?

Enfim, veremos mais e mais absurdos com a verba pública para construções e reformas de estádios. Sem contar que a preços muito maiores do que serão gastos na Euro-2016, por exemplo. Daí, alguém irá dizer: Mas a Euro-2012, realizada pela Polônia e Ucrânia, teve atrasos gigantescos, obras com verbas milionárias, que excederam a programação. Mas, iremos nos basear pelo que é errado ou pelo que dá certo? O Brasil irá se nivelar por baixo para explicar os vexames da Copa 2014?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A volta do Brother

Depois do final do diário de bordo sobre a viagem para Pedro de Toledo, é hora de voltar a escrever sobre diversos assuntos no 'Devaneios da madruga'. Reabrirei este espaço falando sobre um personagem 'famoso' do ex-Hermes & Renato e algum tempo sumido.

Desde que brigou com os integrantes do grupo, quando eles ainda estavam na MTV, Gil Brother, o famoso Awey de Petrópolis, tinha voltado a sua antiga vida. Por algum tempo todos se perguntaram: 'por onde andaria o Brother?'

Algum tempo depois, a revista Trip localizou o Gil e, em março, lançou uma entrevista onde o Awey explicou desde sua entrada no 'Hermes & Renato' até a briga com o grupo, onde revelou descaso dos integrantes para com ele.

Até que então, um novo grupo decidiu investir em um canal no Youtube para o personagem. Batizado de canalaway (já que a marca awey ficou para a MTV), Gil Brother estreeou no dia 1º de julho na internet. Atualmente, o canal tem 11 vídeos e marca a volta do Awey ao público, por enquanto, pela net.

Ele segue com a mesma pegada ácida dos tempos de MTV. Famosos quadros como 'Awey News' e 'Cozinha do Awey' seguem, mas com outros nomes. O personagem segue com a sua irreverência e improviso, sempre naturais. Se o 'Hermes & Renato' morreu, felizmente, Gil Brother ainda vive!



Entrevista para a Trip

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Meu amigoooooooooooo!

O 'Devaneios da madruga' encerra hoje os posts sobre a viagem a Pedro de Toledo. Nesse último episódio da trilogia, estarão os relatos sobre o domingo, desde o despertar até o apagar das luzes do sítio, que nos acolheu por três dias.

Domingo - manhã

O domingo começou às 7 horas da manhã. Para quem não aguentava mais ficar na cama e estava com problemas respiratórios, ver o primeiro raio de sol foi um prato cheio para sair da cama e tomar um longo banho quente.

Após isso, hora de pegar a primeira cerveja da manhã e esperar alguém levantar. O tempo passa, logo levantam as primeiras pessoas, um pouco surpresas pelo horário e por já estar portando uma lata de cerveja na mão.

O resto da manhã segue na mesma toada do dia anterior. Aos poucos as pessoas se levantam. Uns vão para o banho, outros tomar café e todos relembram das palhaçadas vividas na noite anterior. Risos tomam conta de toda a manhã.

Cartas e o almoço...

A jogatina começou ao final da manhã. Primeiro, o tradicional truco. Jogo rápido até a comida ficar pronta e ir cada um atrás do alimento. Prato do dia era macarrão com salsicha. Combinação mais perfeita não há, ainda mais para quem está com fome.

Para finalizar, um glorioso poquêr. Muitos jogadores na mesa, mas, aos poucos, foram diminuindo. Até ficarem na mesa na mesa apenas dois jogadores. O jogo durou apenas mais uns cinco minutos, até que saísse o campeão.

Último churras e palavras de Surfistão...

 O último churrasco saiu em alto estilo. Picanha e um pouco de alcatra, além da linguiça de frango para quem ainda aguentava comer carne após três dias vivendo só disso. O churrasco começou às 2h30 da tarde para terminar um pouco antes das 4h.

Mas, entretanto, o momento do último churrasco foi marcante. Foi o momento do mestre entrar em cena. Com o comando do espetáculo, o grande mestre Surfistão e um verdadeiro show de português para todos que estavam presente.

Assim, Surfistão monopolizou as atenções com pérolas linguísticas como: Bigode - tem duas explicações, uma seria seja Deus, em inglês (Be God) e outra seja o bode (Be Bode). Ou então, 'O garimpeiro é quem tira a seiva da carne'. E por que não lembrar de 'precaução é um calção que vem antes do calção, como o Superman'.

Enfim, uma infinidade de dúvidas resolvidas pelo único capaz ali de solucionar a todas. O grande autor de 'O doce veneno da caligrafia'. De forma humilde, sem menosprezar a nenhuma dúvida, solucionou todos os questionamentos.

Lamentável jogo do Brasil

O tempo passou e a maioria quis ficar no sítio para assistir o jogo do Brasil contra o Paraguai pelas quartas-de-final da Copa América 2011. No ínicio, quase todos presentes em frente a TV para o hino nacional e a escalação dos times.

Mas, após uns 20 minutos de jogo, a maioria já tinha dispersado. Uns foram dormir, outros lavar a louça. Apenas poucos ficaram assistindo a sofrida partida. Não é para menos, não tinha nenhuma animação no primeiro tempo.

No segundo tempo, mais animação. Uma pressão da Seleção que não tinha mais fim, mas o gol não saiu. Perto do fim da partida, as pessoas iam terminando de lavar a louça e acordando, se unindo a corrente para o Brasil.

Mas, chegou a prorrogação e os pênaltis. No final das contas, com todos assistindo, quatro cobranças para fora e fim de Copa América para o Brasil. Era hora de arrumar as coisas e voltar para Santos. Hora da viagem.

A volta, os postos e a rinite...

A volta era para ser tranquila, e foi. Foi até as primeiras cidades do litoral sul surgirem e com elas uma frase que ficou famosa durante todo o retorno para Santos: 'Para no primeiro posto que você encontrar porque preciso ir no banheiro'.

Assim fomos no modo pinga-pinga, passando por Peruíbe, Itanhaém até chegar em Mongaguá.  Nessa última cidade, um fato inusitado. A pessoa desce do carro com certo desespero, pega o papel higiênico com o freentista e corre para o sanitário.

Lá, espera por outras duas pessoas irem até o banheiro para finalmente chegar a sua vez de usar o famoso banheiro. Na hora em que finalmente chega, abre a tampa do vaso, lá se vai o papel higiênico rumo à água, dando adeus ao sonho de usar a privada.

Com isso, surge uma voz tensa e brava: 'Dane-se, agora vou só no shopping!'. Ainda há a pergunta: 'Quer que pare nesse posto aqui?'. A resposta é imediata: 'Não! Vamos até o shopping, dane-se!'. Ao chegar no recinto, uns comem, outros se aliviam.

Mas, nem tudo são flores. Minha rinite ataca logo ao entrar no shopping. Isso faz com que minha passagem pelo local seja trágica. O bom é que durou 30 minutos, no máximo. Por fim, chego ao meu lar tão esperado. Depois de longos dias, é hora do descanso do guerreiro e do fim desse diário de bordo. Até a próxima viagem!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Galopeeeeeeeeeeeira!

O 'Devaneios da madruga' segue com os relatos do diário de bordo da viagem de Pedro de Toledo. A segunda parte falará sobre o dia de sábado até a madrugada de domingo. Este é o segundo capítulo da trilogia. Então, vamos a história.

Sábado - manhã e tarde

O dia de sábado começou para os integrantes da viagem às 9h30 da manhã. O primeiro a dormir tinha que ser o primeiro a levantar. Ao acordar, percebe que já haviam chego no sítio os dois adultos responsáveis junto de mais um integrante, de íncio tímido, para se juntar ao grupo.

Após tirar as más energias concentradas do último dia, hora de perturbar a paz de quem dormiu às 7h da manhã! Vamos começar a conversar, falar besteira e acordar a todos que ainda tentavam dormir. Aos poucos todos acordando é hora de sair do quarto e ver o sol.

Hora do ritual: pegar a primeira cerveja deste dia maravilhoso, ligar o som, ficar no famoso 'espaço lounge' sentado, bebendo e conversando. À medida que as pessoas acordam e se unem, surgem os primeiros relatos da noite anterior e o tempo de recordar o que aconteceu.

Manhã light e de risadas, os primeiros copos com água são vistos. Momento raro em toda a viagem. Conforme passam as horas, chega o momento do almoço. Alguns comem chili com arroz, outros se alimentam com salgadinhos. Cada um do jeito que achar melhor.

No meio da tarde, um grupo vai visitar um rio enquanto outro fica na casa. No rio surgem os primeiros problemas estomacais, pessoas correndo para o meio do mato. Outros tomam galhadas nas costas, mas, nada ainda de muito emocionante. Na casa, seguem as pessoas sentadas, conversando e ouvindo música. O final da tarde chega, as pessoas retornam ao sítio e ao cair do sol é hora de tomar banho e se preparar para a noite...

Churrasco, Ypioca, Fogueira e o Desafio do Sertão...

De noite, os grupos se dividem. Alguns ajudam a acender a fogueira, outros acendem a churrasqueira, um terceiro grupo prepara a comida/batidas e o último cuida de arrumar a cerveja no cooler. Com tudo pronto é hora de começar a assar as carnes.

Um grupo fica na fogueira, enquanto outro, com mais fome, fica ao lado da churrasqueira. Nesse momento as pessoas se revezam entre fazer a carne, cortar e quem levará uma parte da carne pronta para quem está na fogueira.

O revezamento acontece da seguinte forma: por exemplo, um está cortando a carne, cansa de fazer aquilo, vira para outra pessoa e fala 'você está promovido, agora você corta a carne'. Desta forma, diversas pessoas receberam promoções. Mais promoções do que receberão na vida toda, provavelmente, de tão grande que era a rotatividade da coisa.

Com todo mundo alimentado, hora de descer o cooler com cerveja pra fogueira, pegar o violão e começar o momento sertanejo. As pessoas sentam-se em troncos ao redor da fogo, começam as músicas e todos cantando. Até que surge uma ideia: 'vamos começar com a Ypioca que eu quero ver todo mundo louco hoje'.

Alguns desistem de participar. As primeiras doses começam só com três ou quatro bebendo. Todos muito timidamente. Até que chega a hora do 'Desafio do Sertão'. Lançado pelo violeiro do bando, ele consiste em cantar a famosa frase da música 'Galopeira': 'Galopeira, nunca mais te esquecerei!'.

O desafio é proposto a todos os membros masculinos. Aos poucos, cada um foi levantando, indo ao lado da fogueira e soltando a voz. Apenas um integrante ficou de fora do grande desafio. O julgamento foi feito pelo lado feminino que estava presente na fogueira.

Após isso, a Ypioca começa a ir mais rápido. Surge o momento 'Oração. Todos cantando, seguindo o violeiro que puxa o trem, ao som de Oração, da 'Banda mais bonita da cidade'. Depois, hora de sentar e vir outro momento musical. 'Taj Mahal', de 'Jorge Ben Jor'. No meio da música o momento 'Alguém play', em que as pessoas fazem algum som, alguma coisa para acompanhar a música. Participação especial até da 'natureza play' e 'lua play'.

Fui a feira e comprei, marshmallows, narguilé e um show...

Depois das músicas, hora de sentar de novo. Novamente, uma ideia: 'Vamos fazer aquela brincadeira de fui a feira e comprei algo e outro tem que ir repetindo e adicionando coisas'. Era uma brincadeira inocente até que o incontrolável aparece com o complemento: 'e quem perder vai ter que virar Ypioca'.

A brincadeira durou uns 10 minutos, mas foi suficiente para acabar com a garrafa toda num tempo recorde.   Após isso, um membro especial já foi ficando bem mais alegre, roubando a cena com coreografias e improvisos.

Em meio a isso tudo, chegaram os marshmallows para serem assados na fogueira. Alguns comeram, outros não. Um, em especial, o dono da coreografia, tentou tragar o marshmallow. Enquanto isso, surge um narguilé em que parte começa a usar.

Enquanto uma parte faz festa em volta da fogueira, outra vai ao 'espaço lounge' sentar e relaxar. Mas, a paz não dura muito tempo. Todo o grupo começa a chegar. O mais alegre senta, em um momento triste e diz: 'Gente, vocês me amam? Eu amo todos vocês.  Eu preciso ser amado também'. Em um ato de carinho, ele abraça a pilastra, como se fosse seu amor.


O frio faz com que a noite não seja tão longa quanto a anterior, aos poucos, todos se recolhem aos seus quartos. No quarto principal, onde está concentrada a maioria do grupo, começam novamente as conversas e zoações.

Um deita pelo frio, um outro casal também. O menino amoroso chega e pergunta: 'gente, desculpa, mas eu posso deitar? Eu só quero dormir meia hora, daí vocês me chamam, por favor.' Cinco minutos após ele deitar, tentam tapear o menino, falando que já tinha dado meia hora. Ele levanta empolgado, mas avisam que não tinha passado o tempo. Ele volta a dormir.

Mas não por muito tempo. Com a chegada de outras três pessoas, todos começam a falar e a brincar com o rapaz que queria dormir. Aí começa o show. Ao ser importunado, ele solta diversas pérolas como: 'Não mexe comigo, rapaz!', 'Aqui não tem moleque não!', 'Eu sou sujeito homem!', 'Não falo com a Bandeirantes!', 'Eu tô muito doido, meu velho!', entre outras.

Até uma hora que ele se cansou, se levantou e com as forças que lhe restavam disse: 'Aqui só tem demônio! Só tem demônio nesse quarto! Jesuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuis!'. Depois disso, foi escovar os dentes e trancado do lado de fora do quarto.

Na volta tentou abrir a porta, sem sucesso. Foi aconselhado por quem estava dentro do quarto a ir para o outro quarto. Ele quase foi, mas no outro quarto só estavam os casais. Neste momento, ele parou na frente da porta do outro quarto e se perguntou: 'Mas qual é meu quarto?' Foi ajudado por uma pessoa que ainda estava na sala e seguiu para seu quarto, ainda trancado.

Socou a porta, esbravejou, xingou. Dentro do local, seguia uma discussão: Abrir ou não a porta. Um disse que não iria levantar, um outro disse que ia abrir porque estava com pena, o terceiro falou que não tinha pena. O segundo levantou e abriu a porta, foi xingado mesmo ajudando e voltou para cama.

Com todos deitados, todos foram dormindo. O terceiro dia ia ser curto, pois parte dele seria dedicado a arrumar as coisas para ir embora, jogo do Brasil e a viagem de volta para casa. Amanhã termino meu diário de bordo sobre Pedro de Toledo. Até!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Jesuuuuuuuuuuuis!

Depois de um período de duas madrugadas afastado devido a viagem, retorno inspirado para escrever o post de hoje. Depois de tantas coisas que aconteceram entre a sexta e o domingo, não tem como não ter vontade de escrever.

Ao começar pelas compras dos integrantes do Celta, feitas no hipermercado Extra, ainda em Santos. Após escolher as bebidas normais, como cerveja e vinho, alguém fala: 'mas eu queria levar algo diferente.' Daí foi a hora da escolha. Após passar por vodka até Cynar, veio uma voz: 'Vamos levar Ypioca, cara!'

A partir deste momento estava selado o futuro de muitos que íam para Pedro de Toledo. Na mesma hora veio o Amaury Dumbo na cabeça e os famosos jargões: 'Ypirocaaaaaaa!' e, após beber, 'Jesuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuis!'

Bom, compradas as coisas, hora de buscar quem falta, reunir os dez primeiros que vão para a viagem e, como diria Milton Leite: 'Segue o jogo!'. Mas, pontualidade nunca foi o forte de alguns membros presentes, então, o cronograma inicial que marcava sair de Santos às 20h30 não existiu. O fato foi que saímos uma hora atrasados.

No caminho, parada no shopping, em Praia Grande, para as outras pessoas comprarem o restante dos alimentos e bebidas do outro carro e seguir rumo a Pedro de Toledo. Resumo, saímos de Praia Grande somente às 23h.

Na estrada, sem surpresas. Até a hora do sítio...

Primeira madrugada - sexta-feira para sábado

Após chegar, descarregar as malas e as compras, deixar tudo preparado, cerveja no gelo é hora do churrasco. O primeiro churras da madruga começou devagar, com o pessoal ainda tímido, todos comedidos até alguém ter uma garrafa na mão e uma ideia na cabeça: 'Vamos começar a tomar Ypioca!'

Apenas doses, para experimentar. Na primeira, eram apenas três. Após cada um virar, sempre a expressão do gosto forte de álcool e a famoso: 'Jesuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuis!'. Mal acabou a primeira dose, já quiseram outra, mas daí essa seria para realmente começar a noite.

Um novo membro se aliou aos outros três, depois entrou a primeira mulher a querer enfrentar a Ypioca, e com estilo: 'Eu bebo, mas só se for na minha caneca', já batendo a caneca na mesa. Depois foram juntando mais outro, a segunda representante feminina e estava formado o grande grupo da Ypioca.

Após a segunda dose, comer um pouco de carne, tomar um pouco de cerveja e uma voz de alguém incontrolável disse: 'Vamos para a terceira bateria?' E, assim foi. A terceira bateria, a quarta bateria, a bateria feminina e a bateria masculina. Em uma hora ou menos, a garrafa estava vazia, já era história.

Depois disso, as pessoas foram andar pelo local, se reuniram em uma pequena ponte. Enquanto isso, o primeiro integrante já ia se deitar, vencido pelo cansaço, álcool e não se sentindo bem. A cama foi seu recanto pelo resto da noite.

Na ponte, um momento inusitado. Enquanto todos conversam, ouve-se um barulho forte. O dono da voz incontrolável havia caído da mureta da ponte e por pouco não caiu dentro de um canal que carrega esgoto. Por lá ficou um pequeno tempo até se levantar.

Depois, com o grupo retornando para a churrasqueira, surge uma outra ideia: 'Vou dar uma andada'. Este rapaz sai e vai andar pelo local, sumindo da vista de todos. Mais ou menos trinta minutos ouve-se um grito, dado com todas as forças restantes, ao estilo Michael Jackson do Pânico: 'Uuuuuuuuuuoooooooou!'. Ao longe, se avista, um corpo jogado na pequena ponte, apenas com o braço levantado. Tonto, sem forças e com frio, o rapaz foi resgatado e trazido de volta ao convívio do resto.

Após muitas conversas, ao amanhecer, chegou a hora do descanso. Aí vem a grande revelação da madrugada. A descoberta de um escritor consagrado no quarto. Autor do livro 'O doce veneno da caligrafia', este gênio renomado falou: 'A caligrafia é uma coisa cara que se você não decorar, você não aprende'.

Após muitas e muitas piadinhas e gracinhas relacionadas ao fato, chegou a hora de dormir e descansar para o longo dia de sábado. Como são muitas coisas a serem contadas e o cansaço já me abate, por hoje é só. Amanhã é dia de retornar com o resto da viagem. Até!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pausa no blog

Bom, caros leitores do 'Devaneios da madruga', venho escrever para avisar que provavelmente nos próximos dois dias não haverão posts neste espaço. Isso se deve a uma viagem que farei para Pedro de Toledo e que devo retornar somente domingo.

Digo provavelmente porque, para variar, me machuquei jogando o tradicional futebol de quinta-feira. Então, caso não tenha condições de viajar, amanhã terá algum post surpresa por aqui. Mas, como não estou sentindo muitas dores, devo viajar.

Dias longe servirão também para escrever coisas mais criativas e melhores. Tendo uma obrigação de escrever sempre causou uma certa falta do que dizer e perda de qualidade nos assuntos abordados, além de algumas discussões bestas.

Enfim, me despeço por aqui e, se tudo correr bem e a viagem ocorrer para mim, até a madrugada de domingo para segunda-feira. Abraços!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Jogo

Quarta-feira, dia de jogo do Brasil na Copa América. Pior, jogo decisivo, perder era eliminação e após as duas primeiras rodadas terem sido desastrosas, o medo imperava nessa hora. Mais um tropecinho contra o fraquíssimo Equador e tchau tchau para o título.

Esse era o pensamento antes dos amigos chegarem em casa. Quando chega todo mundo e a bola rola, o jogo acaba sempre se tornando mais uma desculpa para se reunir do que a atração principal. Ainda mais quando se trata de Seleção Brasileira.

Mas, umas cervejas, bate-papo e gol do Brasil. Outras cervejas e frango do Júlio César. Um a um. Chegam mais amigos. Risos e mais diversão. Hora do intervalo. Famoso tufão para comemorar o gol do Brasil e volta para sala.

Mal começa o segundo tempo e mais um gol brasileiro. Esse já sendo percebido, sem outras distrações. Daí veio a pipoca, mais conversas, e gol de empate do Equador. Bom, meia dúzia de críticas e segue o jogo, tanto na Argentina quanto em casa.

Mais pipoca e mais dois gols brasileiros, não tão comemorados. O que vale é a reunião de amigos para falar sobre diversos assuntos. Noite proveitosa e agradável. Horas de riso e mais palhaçadas. Jogo sempre é um pretexto para unir as pessoas e nunca deixa de ser ruim.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Falta de hábito

Antigamente era normal reunir os amigos numa terça-feira à noite para beber. Por vários meses nós desfrutamos da promoção de uma bar. O famoso chopp duplo, dois chopps pelo preço de um. Desta forma, passamos quase dois meses aproveitando e bebendo.

Mas, o tempo passou. Essa época de beber quase todos os dias também. Veio a responsabilidade, os deveres e tudo mais. Agora, beber na promoção de terça, de dois chopps pelo preço de um ficou diferente. Não tenho mais esse hábito, logo o chopp deixa a pessoa alegre mais rápido.

Sinto falta de quando se sentavam vários amigos à mesa para comemorar. Sinto falta dos antigos dias de mais bebida que responsabilidades. Esses dias se foram, todos estão fora de forma. Hoje, beber é mais difícil do que era ano passado.

Mas, enfim, o que resta é ter consciência de beber dentro do seu limite e saber quando parar. A falta do hábito antigo te faz perder a forma, o costume. Isso é normal. Mas, sempre que tem uma oportunidade de reviver esse momento, é muito bom. Aproveitar com amigos e rir é a melhor fórmula para a vida, sempre.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Bloqueio

Hoje eu poderia escrever sobre, no mínimo, uns quatro assuntos que ocorreram na minha vida. Teria linhas e linhas para discorrer sobre temas, elaborar teorias, fundamentar pensamentos. Eu poderia fazer tudo isso, mas não tenho como.

Também poderia pegar coisas que tem acontecido na sociedade, que saem na mídia e analisar criticamente. Expor parágrafos de revolta e indignação sobre a situação política do País e sobre os absurdos cometidos pelos governos passados e atuais.

Mas, hoje, o post do 'Devaneios da madruga' é vazio. Há uma sobrecarga enorme na cabeça deste que vos escreve. São tantas informações, tantos assuntos cruzados, tantos probleminhas que criam uma bola de neve descendo a montanha, que fica meio impossível raciocinar.

Enfim, todos temos alguns dias de cão. Hoje foi o meu dia. Então, não escreverei nada de útil ou inútil. Melhor escrever um texto de 'desculpas' por não escrever algo do que escrever alguma coisa ruim e sem conteúdo, como escrevi algumas (várias) vezes.

Para salvar o post, deixo vocês com alguns clipes de umas músicas que tenho ouvido. Colocarei ritmos diversos, para tentar agradar a maioria dos que frequentam aqui. Abraços.







segunda-feira, 11 de julho de 2011

App

Os famosos apps, abreviatura para aplicativos, movimentam boa parte da interação dos usuários com as redes sociais. Na minha análise, eles são um termômetro de popularidade da rede social. Além do que, também se transformam em diferenciais para atrair outros usuários.

Esses aplicativos são tudo o que você adiciona a sua conta de uma rede social. São jogos, 'top friends', 'aplicativos de encontros', quiz sobre outros amigos, caixa da verdade, entre muitos outros. Tudo aquilo que pede permissão para acessar sua conta, é um aplicativo.

São um termômetro da rede sociail por que? Exemplificando: a 'colheita feliz' foi por muito tempo a grande febre do Orkut. Diversas pessoas acessavam o orkut apenas para cuidar da sua colheita. Algo que levantou um pouco a tal rede após uma perda de interesse das pessoas pelo site. Hoje, o facebook oferece aplicativos parecidos e mais uma série de outros tipos que superam o orkut. Logo, as pessoas desistiram do orkut para cuidar da colheita, cidade, o que seja, pelo facebook.

Mas, tem um lado negativo. Quem não está de saco cheio de receber os famosos convites dos amigos para participar de tal aplicativo? É algo que irrita extremamente porque não dá para você negar de uma vez por todas. Então, você nega agora, amanhã você recebe outro. É o lado negativo dos aplicativos.

Alguns deles são viciantes, mas com o tempo enjoam, como toda forma de entretenimento existente. Mas, ainda assim, é um diferencial. Senão as redes sociais não seriam nada mais do que murais de recados e fotos que são compartilhados entre as pessoas.

domingo, 10 de julho de 2011

Conversa para inglês ver

O programa 'Bola da vez', da ESPN Brasil entrevistou, mais uma vez, o jornalista britânico Andrew Jennings. Ele é responsável pelas reportagens investigativas que colocam as duas mais fortes entidades esportivas do mundo, COI e FIFA, e seus membros em um grande esquema de corrupção.

Durante todo o programa, Jennings, que lança em português a versão do livro 'Jogo Sujo: o mundo secreto da FIFA', abordou diversos assuntos, principalmente, o envolvimento de Joseph Blatter (presidente da FIFA), Ricardo Teixeira (presidente da CBF) e João Havelange (presidente de honra da FIFA) em esquemas de proprina.

O que me decepciona é ver que é preciso um jornalista investigativo vir de Londres para nós termos noção de quão podre é o reino da CBF. Mais lamentável ainda é ver que os intitulados grandes veículos de comunicação para a massa brasileira, como Globo e Record, fazem vistas grossas a todas as acusações.

Em nenhum noticiário aparece uma linha sequer de denúncias. A cobertura é algo totalmente supercial. Se foca apenas os eventos e não o jogo político e sujo que há por trás. É lamentável um País que lutou tanto pela liberdade durante a ditadura ter veículos que se curvam as vontades de Tricky Ricky e Havelange.

Enfim, para quem se interessar, o livro já está disponível nas livrarias. Andrew Jennings já afirmou que tem material para escrever sobre a Copa 2014 e Olimpíadas 2016. Resta saber quais serão as novas acusações sobre os ombros dos pífios dirigentes brasileiros.

A primeira passagem de Andrew Jennings pelo programa 'Bola da vez', no dia 14 de agosto de 2010, está disponível no youtube. Participam deste debate João Palomino, Mauro Cezar Pereira, André Kfouri, Paolo Manzo e Rodrigo Mattos.

sábado, 9 de julho de 2011

Onde está o humor escrachado?

Quase dois anos após o fim do Hermes & Renato, eu me pergunto: onde está o humor escrachado? Para onde foram as esquetes toscas, mas cômicas? Onde está aquele humor pobre em qualidade mas rico em criatividade que reinou por 10 anos na MTV?

Não que o novo tipo de humor adotado pela emissora seja ruim. Marcelo Adnet, Fabio Rabin, Paulinho Serra e tantos outros trazem um tipo diferente de comédia. Algo um pouco mais elitizado, imitações mais perfeitas e humor inteligente. Algo muito mais retirado dos populares stand-ups, a atual febre do momento.

Aliás, virou praxe: todo humorista tem que ter um show de comédia stand-up. O problema é que, salvo alguns personagens já famosos nesta categoria, como Rafinha Bastos e Danilo Gentili, a grande maioria é igual. Mesmas piadas, só mudando o contador.

Mas, enfim, falta ainda um pouco da escola antiga da comédia brasileira. Aquela retirada do simples, do politicamente incorreto, sem moral e bons costumes. Influenciado pelas pornochanchadas da época. O humor 'podre', tal como fez Hermes & Renato.

Eram desbocados, eram explícitos e sem escrúpulos. Sem dúvida que sim. Mas durante muito tempo eram o que era diferente na TV nacional em meio a 'Praça é nossa' e 'Zorra total'. Seguiam a linha do humor tosco, que vinha na MTV desde 'Os piores clipes do mundo', passando pelas narrações e comentários do 'Rockgol' e até em programas como os do João Gordo.

Tudo isso se foi. Ficou na memória. Quando o dinheiro fala mais alto, não há quem possa lutar contra. Hoje, os atores que criaram a série recebem melhores salários, mas perderam prestígio. Saíram do protagonismo de um canal alternativo, para serem coadjuvantes de uma quase grande emissora. Triste. Mas, ainda assim, sinto falta de Hermes & Renato.





sexta-feira, 8 de julho de 2011

Direto

O mundo já é complexo o bastante. Viver já não é tão fácil como se pensa. Já temos obstáculos demais a serem vencidos durante esta longa caminhada. Então, eu me pergunto: 'para que complicar mais ainda o que já não é mole assim?'

As pessoas deveriam ser um pouco (ou muito) mais diretas em tudo. Mas, não é o que acontece. Há quem gosta de ficar rodeando situações, enrolando o outro, ao invés de ir ao assunto, botar as cartas na mesa e resolver tudo ali.

Para que usar uma série de desculpa para se desviar de alguma coisa? Eu vejo a desculpa como um mecanismo do covarde. É usada sempre como uma rota de fuga para não encarar algo de frente. Mas, uma hora, a coisa te alcançará. Então, para que fugir?

Pois bem, tudo poderia ser mais simples. Todos poderiam ser mais honestos e verdadeiros consigo e com os outros. Mas não é assim que o mundo escolheu. Não é assim que a sociedade escolheu. Então, o jeito é se adaptar e viver num mundo rodeado de desculpas e enrolações. Triste constatação.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Para que o inverno?

Para que o inverno? Me pergunto isso muito, ultimamente. Existe alguns prós para esta estação, mas, na minha visão, a quantidade de contras é muito maior. Poderia mudar a estação do outono para a primavera que eu não sentiria falta.

Lógico, no inverno as pessoas ficam mais elegantes, se vestem melhor. O clima faz com que as pessoas não suem e tudo mais. Mas, inverno é época do meu sistema respiratório dizer adeus para a regularidade e viver doente por alguns meses.

Viradas de tempo constantes, um frio congelante a noite, chuvas e tudo mais que faz com que meu nariz enlouqueça. A partir daí vem a rinite, a gripe, a sinusite, dores de garganta, cabeça, febre e outros mil sintomas ao mesmo tempo.

Sem contar que é cientificamente comprovado que o inverno traz um aumento em depressão e outras doenças psicológicas. Então, para que ter uma estação que sempre destrói toda a saúde? Gosto do frio, tempo ameno e tudo mais. Mas viver com o tempo como esse que está há uma semana não dá.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Atrás do mais difícil

Porque as pessoas sempre tendem a escolher os caminhos caminhos mais difíceis, mais complicados e pouco possiveis da vida? Não tendem a querer simplificar tudo, a fazer o que pode dar mais certo. Estão sempre correndo atrás do cálice sagrado.

Alguns vão alegar que é pela emoção, por vencer desafios, pela conquista em si. Mas ser movido somente a isso é besteira e perda de tempo. Uma coisa é você desejar aquele emprego do seu sonho, mas fechar as portas pro resto do mundo por causa da busca por aquele sonho é estacionar no lugar.

Na parte de relacionamentos é onde mais se vê essa busca por aquilo que é difícil ter. Você pode ter alguém que se importa contigo, está do seu lado e quer você bem, está sempre ali para ti. Mas você nunca vai olhar para aquela pessoa. Irá sempre procurar a outra, que está se lixando pra você, que te desdenha e não tem alguma consideração.

No final das contas, fica paracendo um desenho do Tom & Jerry: o cão corre atrás do gato, que corre atrás do rato, que corre atrás do queijo que nunca será alcançado. Está na hora de começar a olhar ao seu redor. Quem sabe a pessoa que você tanto procura em vão não é aquela para a qual você ainda não parou para prestar atenção?

"João amava Teresa
 Que amava Raimundo
 Que amava Maria
 Que amava Joaquim
 Que amava Lili
 Que não amava ninguém"
(Carlos Drummond de Andrade - Quadrilha)

terça-feira, 5 de julho de 2011

Falar menos

De uns tempos pra cá eu me tornei alguém bem mais comunicativo. Com isso, também deixei de guardar para mim o que eu pensava. Passei a falar o que eu pensava das coisas, não importando com o que iriam pensar os outros.

Mas, infelizmente, vejo que esta forma de ser, de me expressar, dar minha opnião e doa a quem doa não agrada muito as pessoas. De certa forma, brincando ou não, elas se mostram um pouco incomodadas com meu posicionamento.

É engraçado isso porque essas mesmas pessoas na hora que querem falar, só interessa a opinião delas. Quando você reprova algum ato delas, se tornam um tanto quanto grosseiras. Como se só o que elas fizessem é que tem validade.

Ninguém é obrigado também a concordar com tudo o que digo, muito pelo o contrário. Pontos divergentes criam discussões saudáveis para se enxergar diversos lados do prisma. Mas uma coisa é discordar, a outra é você querer diminuir o outro só porque discorda de você.

Enfim, o fato de algumas provocações irritar os outros me faz pensar o modo como tenho que me portar. Já que eu que tenho que me adequar ao mundo, e não o contrário, tentarei me policiar mais. Ser sutíl é a palavra de ordem. É ridículo ter que fazer isso nesses tempos, mas é o que é preciso ser feito.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Não fale com o motorista

Dificilmente alguém que gosta de perambular pela internet passeando por diversos sites não conhece o Jacaré Banguela. O blog foi criado em 2004 (fonte Wikipédia) por Rodrigo Fernandes e é famoso pelo conteúdo humorístico.

Entretanto, passei um longo tempo sem entrar neses blogs humorísticos como o próprio Jacaré Banguela, Kibeloco, Judson Maria, entre outros. Mas, pulando de vídeo para vídeo no Youtube, me deparei com a iniciativa do Rodrigo Fernandes em criar o 'Não fale com o motorista'.

O quadro se assemelha ao popular bate-papo filmado durante um paseio de carro, tal como Gugu e Luciano Huck usaram tanto em seus programas. É igual, mas é diferente. Primeiro porque a ideia não é fazer pegadinha com ninguém. Segundo, o projeto nasceu de uma viagem de Rodrigo e o irmão, Thiago Fernandes, entre Cuiabá e Rio de Janeiro. Um videolog diferente.

Após essa experiência, Rodrigo decidiu continuar com esse quadro e tem dado certo. Ele convida amigos para andar de carro e vai conversando sobre tudo o quanto é coisa pelo caminho. Para chamar a atenção dos internautas, ele passou a chamar conhecidos mais famosos na mídia, como Danilo Gentili e o ator Miguel Rômulo, entre outros.

Não é algo que vai adicionar nada na sua vida. Não é algo que vai enriquecer a sua cultura. Mas vale a pena assistir para rir um pouco e se divertir. Até porque a edição transforma o vídeo em algo muito cômico em alguns momentos.



domingo, 3 de julho de 2011

A volta da noite estranha

Hora de postar após mais um dia, noite melhor dizendo, vivido. Mas um aniversário de amigo comemorado na baladinha, como tradicionalmente ocorre. Desta vez, no Cafe del mare, no Guarujá. Uma noite que teve de tudo que podia ter para ser uma noite estranha.

Para alguns que possam ler este texto e irão se identificar, os próximos parágrafos são para vocês. Dormir: estado ordinário de consciência em que há repouso normal e periódico, caracterizado, tanto no ser humano como nos outros vertebrados, pela suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária.

Já dormir na balada: se tornar, de forma negativa, o centro das atenções do lugar, além de não aproveitar melhor a noite ao lado de amigos e se divertir somente ao finalzinho da balada. Tudo isso após ter gasto uma razoável quantidade de dinheiro para entrar e consumir bebidas no local.

Beber: ato de ingerir algum líquido. Beber além da conta: ato que leva o indivíduo a ter dificuldades motoras, além da perda de percepção de espaço e bom senso. Se caracteriza pelo fato da pessoa ficar um pouco fora de si.

Enfim, mais uma noite estranha. Uma balada em que eu pude ver tudo que era de errado acontecer. Pessoa que bebeu demais sumiu com uma hora de festa. Gente que abraçou o lixo para ficar 'limpando' o organismo por cerca de três horas. Até pessoas tomando fora em situações mais improváveis.

Mas, de qualquer forma, foi um dia para dar risadas. Para se preocupar com muita coisa também, foi. Entretanto, ao fim, o saldo foi positivo. O negócio é minimizar os erros do dia de hoje e seguir com o que foi bom.

sábado, 2 de julho de 2011

Amanhã não sei mais

Decidi que agora não irei mais guardar mágoas por águas passadas. Dizem que águas passadas só afogam alguém que desistiu de lutar. Então, não darei atenção para os maus pensamentos, as más lembranças. Fixarei naquilo que me faz bem.

Tenho discussões com amigos. Algumas mais ásperas. Pequenos desentendimentos. Mas, atualmente, prefiro deixar esses momentos apenas guardados naquela situação. Sem levar adiante nada que tenha causado tal discussão.

Prefiro viver com lembranças de momentos bons. Recordar sempre o que me faz feliz. Para que se apegar a situações tristes e conflitos? O bom é lembrar sempre do que foi e é bom para nós. Nunca sabemos até quando estaremos aqui. Não vale a pena fixar em brigas. O negócio é relembrar o que dá alegria.

"Por isso eu vivo mais um dia em paz
 Se hoje estou aqui, amanhã não sei mais
 Mas vale a pena relembrar do que me faz feliz"
(Aliados - Amanhã Não Sei Mais)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nem todo mundo odeia o Chris

Abrindo o espaço no 'Devaneios da madruga' para falar sobre uma série que eu gosto muito. O post de hoje irá abordar 'Everybody hates Chris' (Todo mundo odeia o Chris), que no Brasil é transmitida pelo canal Sony (TV fechada) e Record (TV aberta).

Dividido em quatro temporadas, num total de 130 episódios, o seriado contou a infância/adolescência do garoto Chris, no bairro de Bed-Stuy, no Brooklyn, em Nova York. A série foi criada pelo ator e comediante Chris Rock que se baseou em histórias ocorridas durante a sua infância para dar luz ao programa.

De forma esteriotipada, mas mesmo assim cômica, relata diversas situações enfrentadas por Chris e família, na década de 80, num bairro marcado pela violência. Sem contar das dificuldades e preconceitos enfrentados por Chris por ser o único aluno negro em sua escola, entre outras situações.

Toca em pontos fortes como racismo, dificuldades financeiras da classe mais pobre, violência, crime, mas de forma leve e bem-humorada. Com grande destaque para personagens de apoio, que estão ao redor de Chris, com os pais, o inquilino da casa, o melhor amigo de Chris e a professora da escola.

Eu destaco a atuação de Terry Crews, famoso por interpretar um papel de Latrell em 'As branquelas', como Julius, pai de Chris. É impressionante como um cara com a cara fechada e um tipo intimidador consegue se livrar das características e interpretar um personagem engraçado dentro dos limites do papel.

Mesmo que a série tenha parado de ser produzida em 2009, vale a pena assistir. É uma boa oportunidade para dar risadas e adicionar uma série de jargões ao vocabulário. Não tem como assistir sem achar graça de nada.