quarta-feira, 20 de julho de 2011

Meu amigoooooooooooo!

O 'Devaneios da madruga' encerra hoje os posts sobre a viagem a Pedro de Toledo. Nesse último episódio da trilogia, estarão os relatos sobre o domingo, desde o despertar até o apagar das luzes do sítio, que nos acolheu por três dias.

Domingo - manhã

O domingo começou às 7 horas da manhã. Para quem não aguentava mais ficar na cama e estava com problemas respiratórios, ver o primeiro raio de sol foi um prato cheio para sair da cama e tomar um longo banho quente.

Após isso, hora de pegar a primeira cerveja da manhã e esperar alguém levantar. O tempo passa, logo levantam as primeiras pessoas, um pouco surpresas pelo horário e por já estar portando uma lata de cerveja na mão.

O resto da manhã segue na mesma toada do dia anterior. Aos poucos as pessoas se levantam. Uns vão para o banho, outros tomar café e todos relembram das palhaçadas vividas na noite anterior. Risos tomam conta de toda a manhã.

Cartas e o almoço...

A jogatina começou ao final da manhã. Primeiro, o tradicional truco. Jogo rápido até a comida ficar pronta e ir cada um atrás do alimento. Prato do dia era macarrão com salsicha. Combinação mais perfeita não há, ainda mais para quem está com fome.

Para finalizar, um glorioso poquêr. Muitos jogadores na mesa, mas, aos poucos, foram diminuindo. Até ficarem na mesa na mesa apenas dois jogadores. O jogo durou apenas mais uns cinco minutos, até que saísse o campeão.

Último churras e palavras de Surfistão...

 O último churrasco saiu em alto estilo. Picanha e um pouco de alcatra, além da linguiça de frango para quem ainda aguentava comer carne após três dias vivendo só disso. O churrasco começou às 2h30 da tarde para terminar um pouco antes das 4h.

Mas, entretanto, o momento do último churrasco foi marcante. Foi o momento do mestre entrar em cena. Com o comando do espetáculo, o grande mestre Surfistão e um verdadeiro show de português para todos que estavam presente.

Assim, Surfistão monopolizou as atenções com pérolas linguísticas como: Bigode - tem duas explicações, uma seria seja Deus, em inglês (Be God) e outra seja o bode (Be Bode). Ou então, 'O garimpeiro é quem tira a seiva da carne'. E por que não lembrar de 'precaução é um calção que vem antes do calção, como o Superman'.

Enfim, uma infinidade de dúvidas resolvidas pelo único capaz ali de solucionar a todas. O grande autor de 'O doce veneno da caligrafia'. De forma humilde, sem menosprezar a nenhuma dúvida, solucionou todos os questionamentos.

Lamentável jogo do Brasil

O tempo passou e a maioria quis ficar no sítio para assistir o jogo do Brasil contra o Paraguai pelas quartas-de-final da Copa América 2011. No ínicio, quase todos presentes em frente a TV para o hino nacional e a escalação dos times.

Mas, após uns 20 minutos de jogo, a maioria já tinha dispersado. Uns foram dormir, outros lavar a louça. Apenas poucos ficaram assistindo a sofrida partida. Não é para menos, não tinha nenhuma animação no primeiro tempo.

No segundo tempo, mais animação. Uma pressão da Seleção que não tinha mais fim, mas o gol não saiu. Perto do fim da partida, as pessoas iam terminando de lavar a louça e acordando, se unindo a corrente para o Brasil.

Mas, chegou a prorrogação e os pênaltis. No final das contas, com todos assistindo, quatro cobranças para fora e fim de Copa América para o Brasil. Era hora de arrumar as coisas e voltar para Santos. Hora da viagem.

A volta, os postos e a rinite...

A volta era para ser tranquila, e foi. Foi até as primeiras cidades do litoral sul surgirem e com elas uma frase que ficou famosa durante todo o retorno para Santos: 'Para no primeiro posto que você encontrar porque preciso ir no banheiro'.

Assim fomos no modo pinga-pinga, passando por Peruíbe, Itanhaém até chegar em Mongaguá.  Nessa última cidade, um fato inusitado. A pessoa desce do carro com certo desespero, pega o papel higiênico com o freentista e corre para o sanitário.

Lá, espera por outras duas pessoas irem até o banheiro para finalmente chegar a sua vez de usar o famoso banheiro. Na hora em que finalmente chega, abre a tampa do vaso, lá se vai o papel higiênico rumo à água, dando adeus ao sonho de usar a privada.

Com isso, surge uma voz tensa e brava: 'Dane-se, agora vou só no shopping!'. Ainda há a pergunta: 'Quer que pare nesse posto aqui?'. A resposta é imediata: 'Não! Vamos até o shopping, dane-se!'. Ao chegar no recinto, uns comem, outros se aliviam.

Mas, nem tudo são flores. Minha rinite ataca logo ao entrar no shopping. Isso faz com que minha passagem pelo local seja trágica. O bom é que durou 30 minutos, no máximo. Por fim, chego ao meu lar tão esperado. Depois de longos dias, é hora do descanso do guerreiro e do fim desse diário de bordo. Até a próxima viagem!

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