domingo, 31 de julho de 2011

O início da queda

Após a festa bancada as custas do povo do Rio de Janeiro (estado e capital), podemos fazer a análise do que foi o 'Sorteio das eliminatórias para a Copa do mundo FIFA 2014 - Brasil'. Apesar das falhas, um evento em que ocorreu tudo bem e que pudemos notar que começa a sair de cena Ricardo Teixeira.

Depois do 'Império contra-ataca' na revista Piauí, em que darth Teixeira destilou seu veneno contra tudo e contra todos, sua presença e participação no evento começaram a ser minimizados. Lógico, sua imagem continua aparecendo no telão, mas sem ser citado.

Talvez isso possar uma artimanha digna de Joseph S. Blatter. Já que o presidente da FIFA é mestre em tentar driblar as crises em que seu nome está envolvido, pode ter dado dicas ao excelentíssimo presidente da CBF de como passar por isso.

Mas o fato é que, com exceção ao secretário-geral da entidade máxima do futebol, Jérôme Valcke, ninguém durante o discurso direcionou palavras diretamente ao Ricardo Teixeira, muito menos citar o seu nome em tom de aclamação.

Valcke, para quem não sabe, é aquele mesmo cara chato que toda hora vinha com as exigências da FIFA para o estádio do Morumbi e que fez de tudo, junto de Teixeira, para que São Paulo não tivesse como estádio, o Morumbi.

No mais, se percebeu a tentativa do governo em colocar Pelé como grande foco, ofuscando também o presidente da CBF. A presidente Dilma Rouseff tratou de forma diferenciada o 'Rei do futebol' em seu discurso. Pelé caminha para se tornar o grande embaixador da Copa-2014, ao invés de Teixeira.

Isso pode signifcar também o início da queda do império Teixeira-Havelange. Já que o mesmo presidente falou que irá deixar a CBF em 2015. Tomara que pela primeira vez na vida ele cumpra com a sua palavra. É visível que ninguém aguenta mais. O problema é se ele for, realmente, o próximo presidente da FIFA. Aí, caro amigo, o mundo esportivo sofrerá o que hoje o Brasil já conhece bem.

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