sábado, 10 de setembro de 2011

Tênis está previsível

Assistir torneios de tênis tem sido emocionantes e chatos ao mesmo tempo. Durante as partidas, disputas equilibradas, sets longos e partidas vencidas sempre após horas de duração. Mas, no final das contas, os torneios se resumem em Djokovic, Nadal, Federer e mais um nas semi-finais.

Não importa o quanto os duelos estão nivelados, sempre os mesmos tenistas chegando nas finais, não há muita surpresa, não há zebras. Sem contar que na última vaga os nomes também são os conhecidos de sempre: Andy Murray, Andy Roddick, David Ferrer, Robin Soderling, Jo-Wilfred Tsonga entre outros.

Para quem passou a acompanhar o esporte pela geração anterior, assistir tênis pela geração atual é desanimador. Eu assistia Hewitt, Rafter, Guga, Sampras, Agassi, Safin, Kafelnikov, Corretja, Bruguera, Moyá, Norman, Kiefer, entre tantos tenistas, ver os principais Grand Slams caírem sempre nas mãos dos mesmos é maçante.

Tomara que as coisas melhorem logo, essa era do tênis é chata. Podemos ter excelentes jogos acontecendo, mas, no fim das contas, o título vai estar com Nadal, Federer ou com a bola da vez, Novak Djokovic. Eu nunca vi um esporte que é mais emocionante assistir o início do torneio do que o fim. Pois bem, para este que escreve, o tênis está sendo assim.

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