quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Não serviu para quase nada

O Brasil venceu a Argentina no duelo B e venceu grandioso 'Superclássico das Américas', ou a extinta Copa Roca. Com isso, ganhou apenas o disputadíssimo troféu Nicolás Leoz e...mais nada. Na verdade, essa partida não valeu muita coisa.

Entretanto, o maior vencedor foi Mano Menezes. Mesmo contra um time que não é nem sombra da verdadeira Argentina, venceu o primeiro clássico contra uma grande seleção. Demorou, mais apareceu. Ainda conseguiu fazer a equipe mostrar um futebol razoavelmente bom no segundo tempo.

O grande vencedor entre os jogadores foi Cortês. O lateral-esquerdo do Botafogo, de ascensão meteórica na carreira (em nove meses saiu da segunda divisão estadual do RJ para a Seleção Brasileira), honrou a camisa e foi o melhor jogador da partida.

A aparição de Cortês faz com que surja uma esperança para a lateral esquerda do Brasil ter a mesma solidez que o lado direito da posição. Ele pode fazer perfeitamente a função de sombra para Marcelo, titular atual da Seleção. Com isso, a lateral-esquerda deixa de ser dos carecas (Roberto Carlos, Gilberto, Michel Bastos, Kleber) para ser dos cabeludos (Marcelo e Cortês).

Por último, um merecido destaque para a torcida paraense que, após o Hino Nacional do Brasil ser interrompido do nada, continuou a cantar e proporcionou um momento de emoção para os jogadores e para quem assistia a partida.

Mas, por favor, não entremos na onda de Galvão Bueno. Ele deu mais valor ao título do que os próprio jogadores. Ainda mais com aquela história de 'vencer é bom, vencer a Argentina é melhor ainda'. Vamos dar a real importância da conquista. Foi bom vencer, foi. Mas, não serviu para quase nada.

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