quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Humanos mas nem tanto

A Argélia deu abrigo para a família do ditador líbio Muammar Gaddafi. Segundo o ministro de relações exteriores do país, a atitude foi tomada estritamente por questões humanitárias, tentando negar qualquer vínculo direto em proteger o líder revolucionário.

A filha de Gaddafi, Aisha estava grávida e deu à luz no sudeste argelino. Além de Aisha e o bebê, Hannibal e Mohamed (outros filhos de Gaddafi) e Safia, segunda esposa do ditador, chegaram à Argélia, na segunda-feira, pela manhã.

Entretanto, nesta quarta-feira, o governo do País, que já fechou as fronteiras com a Líbia, negou a entrada de Muammar Gaddafi. De acordo com a AFP, fontes ligadas a presidência argelina disseram que o líbio tentou falar ao telefone com o presidente Abdelaziz Buteflika, que não quis nem atender a Gaddafi.

A Argélia tenta tratar a situação da seguinte forma: 'cada um com seus problemas'. A posição de 'apoiar o que o povo líbio quer' é um tanto confortável. Eles apenas não se posicionam. É o Gaddafi? Vamos de Gaddafi. É o governo rebelde? Vamos de governo rebelde.


Mas, isso mostra que Muammar Gaddafi está ficando cada vez mais sem amigos. Os que tinha, foram derrubados. Os que ainda estão no poder, sofrem com guerras civis e não tempo para outras questões. Aqueles que o temiam, agora sabem que ele não é mais perigo. Em bom português: a casa caiu para Gaddafi.

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