terça-feira, 23 de agosto de 2011

Um português no caminho da seleção espanhola

A rivalidade entre Barcelona e Real Madrid é histórica. Desde o início são troca de acusações, torcidas fanáticas e a grande luta para ver quem é o melhor clube dentro do futebol espanhol, quem envia mais jogadores para a seleção nacional, entre outras disputas.

Os duelos são marcantes sempre. A briga pelos melhores jogadores do planeta, idem. Quando um jogador troca um time pelo outro, vira inimigo número 1 do rival. Casos que aconteceram com Luís Enrique, que saiu dos Merengues para os Culé e de Figo, que fez o caminho inverso.

Mas, ultimamente, um fator tem transformado a rivalidade esportiva em batalha campal. A presença do polêmico técnico português José Mourinho, dentro do comando da equipe madrilenha, tem feito com que os jogos se tornem cada vez mais disputados a ponto de se tornarem violentos.

Enquanto a briga é no campo, ainda há o que relevar. Mas o fato é que essas desavenças cada vez mais constantes tem afetado cada vez mais o ambiente da atual campeã do mundo. Afinal, 14 dos 23 jogadores presentes na Copa do mundo 2010, fazem parte de um dos elencos.

Mourinho é briguento, gosta de arrumar intrigas e provocar o adversário. Possui uma arrogância e um ar de superior ímpares. Faz gestos indevidos e até ataca rivais, como quando enfiou o dedo no olho de um auxiliar do técnico Pep Guardiola, do Barcelona.

Esse clima hostil pode fazer com a Espanha entre em crise, mesmo no auge do seu futebol. Tudo criado por um fator externo que está longe de ter algo a ver com o País. É triste que a situação comece chegar a esse ponto. Ruim para Espanha, pior para o futebol que perde uma das poucas seleções de qualidade na atualidade.

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