sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A fábrica de loucos

Foi com surpresa que recebi a entrevista do deputado federal Tiririca à coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. Sem demagogia e de um forma simplista, o humorista mostrou a sua visão sobre a Câmara dos deputados, após 8 meses de cargo.

Aos olhos do povo, não poderia ter uma tradução melhor: 'é uma fábrica de loucos'. Outras citações de Tiririca só constatam o que os brasileiros podem ver, seja ao vivo ou pela TV Câmara. As palavras dele ilustram bem o pensamento de quem está de fora.

Assim analisou o deputado: "Os parlamentares muitas vezes varam as madrugadas em discussões intermináveis em que ninguém escuta ninguém. Um deputado fala e nenhum presta atenção nele. Outro dia mesmo tinha um fazendo um discurso superbacana, sobre educação. Outro pediu a palavra. E reclamou: 'Já pedimos para instalarem tomadas novas aqui e não instalaram'. É uma coisa de louco."

Passada a campanha eleitoral sem conteúdo, atualmente, Tirica ouve mais do que fala. Costuma estar quieto nas sessões, apenas observando. Disse ele que se as coisas seguirem assim, ele não se canditará a outro cargo, mas 2014 está longe.

No mais, a coluna cita a vida de 'celebridade' do cantor dentro do Planalto. Fala sobre a grande quantidade de pessoas a quem ele atende todos os dias (200 aproximadamente) e comenta sobre situações na qual Tiririca ajudou a quem precisava com alguns telefonemas apenas.

Por enquanto, a passagem dele pela Câmara é quase nula. Faz por quem vem até ele, observa como trabalha um deputado federal, tira fotos e dá autógrafos pelos corredores da casa. Mas, sua análise sobre o lugar, é perfeita.

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