Já recuperado da gripe e sem nenhuma situação que me revolte, retornarei a posts padrão do blog. Para não perder o recente costume, hoje será dia de indicação de filmes para os leitores deste espaço. Minha sugestão é 'Chico Xavier' (2010), de Daniel Filho.
Minha primeira indicação de filme nacional não seria esta, mas como o filme conseguiu prender minha atenção, fica como 'homenagem'. O longa-metragem narra a história de vida do mais célebre médium brasileiro, desde a infância e os primeiros contatos, até a sua morte, em 2002.
Não, não é um filme que faz apologia ao espiritismo. A obra apenas visa mostrar tudo que Chico enfrentou, abusos, julgamentos, preconceitos e como, na mesma medida, foi um homem de paz, que sempre procurou levar palavras de alegria e conforto para aqueles que necessitavam.
Publicou mais de 400 livros, vendeu mais de 50 milhões de exemplares, em diversas linguas, mas não usufruiu de seus ganhos. O dinheiro lucrado foi doado para instituições de caridade. Viveu como nasceu: um homem simples, trabalhador e humilde que, aos poucos, compreendeu a sua missão neste mundo. Um ser iluminado.
Guiado por seu mentor, Emmanuel, se considerava apenas um carteiro. Um homem que recebia milhares de cartas, e depois, as entregava. Os espíritos haviam dito (ou ele haveria pedido ao mundo superior), que ele iria desencarnar em um dia que o povo brasileiro estivesse feliz. Isto aconteceu no dia 30 de junho de 2002, data do pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira.
Destaque para a atuação de Ângelo Antônio e, principalmente, Nelson Xavier, ambos como Chico Xavier. Nelson Xavier impressiona mais ainda por representar o médium na época e na forma em que o povo brasileiro o reconheceu.
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