terça-feira, 31 de maio de 2011

Não-público

Todos tem um lado não-público. Coisas que são estritamente pessoais e que você comenta com poucas ou nenhuma pessoa. Lembranças, momentos, crenças, o que seja. Aquilo que você guarda para si e não sente necessidade de dividir com alguém.

Isso deveria ser algo a ser respeitado. Ultimamente, com o aumento da influência de redes sociais, comunicadores instantâneos e outras ferramentas, as pessoas tem se tornado um pouco invasivas. Se sentem no direito de saber sobre tudo da vida de todo mundo.

Quando você acaba omitindo informações que você julga que não são necessárias divulgar e as pessoas descobrem, por outro meio, parte uma série de acusações. Algo como se você fosse um traidor por não ter dito que fez tal coisa ou que aconteceu tal fato.

Antes, acho que as pessoas deveriam respeitar a privacidade e o indivíduo. Se alguém não conta algo, tem os seus motivos. Às vezes, para preservar a si ou a outros ou então, simplesmente, porque não quer falar. Falta se colocar na posição do outro e entender estes motivos antes de sair apontando o dedo para os outros.

"Tu caricia no me afecta
 Yo la puedo tolerar
 Sin mover una pestaña
 Sin parar de controlar
 Cada cosa que digo
 Ningún gesto de más
 De lo que pase aquí dentro
 No te vas a enterar"
(Jorge Drexler - Vaivén)

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Tão complicado

Por vezes me pergunto: por que o ser humano gosta de ser tão complicado? Situações tão simples se tornam uma grande bola de neve descendo a montanha. Mas há sempre de se ter paciência e compreensão com momentos que a vida apresenta.

Infelizmente, há quem parece que gosta de sofrer, gosta de incorporar o papel da personagem que tem que passar por uma série de provas para conseguir aquilo que quer. Aquele tipo de pessoa que só acredita que se pode aprender pela dor.

Eu aprendi que em qualquer fase da vida pode-se aprender. Tanto com acertos como com erros. Você querer se martirizar e ficar se auto-flagelando em busca da absolvição e de uma recompensa é uma grande perda de tempo.

Além disso, é querer prolongar um sofrimento desnecessário. Em tempos de um mundo tão ágil, onde tudo vai e vem num piscar de olhos,  buscar um sofrimento que fique perdurando é realmente uma besteira. Eu prefiro viver a passar uma vida assim.

"Pronto pra viver
 Como ninguém mais
 Tudo é melhor assim
 Pronto prá viver
 Quando tanto faz
 Sem permitir um fim"
(Detonautas Roque Clube - Nem Me Lembro Mais)

domingo, 29 de maio de 2011

Fases

Já disse várias vezes isto em outros posts, mas volto a ressaltar, todo ser humano é extremamente mutável. Ninguém é igual todos os dias e nem vai ser igual em dois dias da vida. Nunca. Esse fato torna a raça humana tão atraente. Podemos descobrir algo novo sobre alguém a todo dia.

Acho que por ser geminiano, esse poder de mudar acaba sendo acentuado. Então, me torno alguém que vive em fases. Essas etapas vem e vão na minha vida, sem um tempo certo para durar. Isso acontece com diversos setores da minha vida, para não dizer todos.

É engraçado perceber isto nesse momento de auto-análise. Meu ecletismo musical se origina nessas fases. Em cada uma eu ouço algo diferente, um estilo totalmente atípico da minha fase anterior. Dessa forma, acabo escutando de tudo.

Mas,  hoje, percebo que em outras coisas também sou assim. Vivi fases de querer ir pra balada sempre. De viver na noite. Depois passei para aquele momento de reclusão onde só queria programas caseiros. Após isso, voltei pra noite, intercalando baladas e bares. Atualmente, estou querendo um pouco mais de paz. Criei uma aversão pelas baladas e festas do fim de semana. Prefiro aquele bar pra todo mundo conversar do que a batida das músicas altas.

Não sei se irá durar. Mas sinto que já chegou o momento de parar um pouco com a festa e focar outras coisas mais importantes. Neste momento, sinto que a balada não é mais para mim. É divertido, pode até ser, mas eu canso das coisas iguais. Baladas são sempre a mesma coisa, só se muda o local. Isso acho que já me cansou.

sábado, 28 de maio de 2011

Melhor remédio

Rir é, definitivamente, o melhor remédio. Não há um dia em que rir de algo não faça bem, mude o ânimo, o astral e faça tudo se tornar melhor, mais fácil, mais leve. Hoje foi um dia assim. De muitas risadas e de muitas histórias.

Foi uma madrugada em que a cada cinco ou dez minutos aparecia uma lembrança sobre um momento átipico, para ser brando, na vida de alguém presente na mesa do bar. Cada momento mais cômico que o outro, por vezes tenso, mas divertido.

Estava sentindo saudade desses dias meio loucos. Dessas histórias para contar para os hipotéticos netos. De me sentir um pouco mais vivo. Foi um dia para desopilar o fígado. Sim, rir sempre será, não importando o momento, o melhor remédio.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Túnel do tempo

Uma onda tem invadido os perfis dos meus amigos no facebook. A onda da nostalgia. Virou uma febre colocar fotos antigas, do tempo de colégio, de sete, dez ou mais anos atrás. Fotos que você nem se lembra mais que existem, mas quem alguém guardou.

Começa com a marcação de duas ou três pessoas no álbum, depois estas pessoas olham e vão marcando as outras que também estão presentes na foto. No fim, praticamente todo mundo da foto está lá. Com isso, as pessoas também vão adicionando quem não estava no facebook delas.

O engraçado é que pessoas que nem se falavam na época de colégio, ou eram até rivais, em pé de guerra, hoje, aparecem comentando nas fotos. Uma verdadeira integração, que nunca aconteceu em anos ao vivo, mas acontece virtualmente.

Esse mundo virtual está cada vez mais tomando conta da vida real. Já transcende a condição de vida pararela. A sua vida real é, às vezes, dependente da vida virtual. Ao ponto que, se você não tem uma conta numa dessas mídias sociais, acaba ficando por fora de quase tudo que será conversado quando as pessoas se reunirem pessoalmente.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Fast 5

Voltando com a dica de filme da semana no 'Devaneios da madruga'. Hoje o post será de cinema, pelo filme ainda estar em cartaz nas salas pelo Brasil. Minha indicação é Fast Five (Velozes e furiosos 5: Operação Rio), de Justin Lin.

O diretor retorna com seu terceiro trabalho dentro da série estrelada por Paul Walker e Vin Diesel. Neste longa-metragem, Brian O'Conner (Walker), Dominic Toretto (Diesel) e Mia Toretto (Jordana Brewster) são procurados pelo F.B.I e fogem para o Brasil.

Refugiados no Rio de Janeiro, eles são recebidos por Vince (Matt Schulze), antigo amigo de Toretto que estava esquecido pela série desde o primeiro filme. Vince recebe um trabalho e coloca os amigos para mão-de-obra. Após uma mudança de planos, eles se encontram entre um esquema de corrupção e drogas comandado pelo principal criminoso do Rio de Janeiro, Hernan Reis (Joaquim de Almeida).

Toretto planeja dar um golpe em Reis e tomar toda a fortuna do criminoso. Para isso, ele e Brian convocam uma 'equipe de elite'. Nessa hora eles recrutam uma seleção formada por personagens de outros filmes da série.

São eles: Roman Pierce (Tyrese Gibson) e Tej Parker (Ludacris), ambos de 'Mais velozes e mais furiosos', Han Lue (Sung Kang), de 'Velozes e furiosos: desafio em Tóquio', Gisele Harabo (Gal Gadot) e Tego Leo (Tego Calderon), de 'Velozes e furiosos 4' e Rico Santos (Don Omar), único novo dentro do grupo.

Ao mesmo tempo, o bando é perseguido pelo agente especial Luke Hobbs (Dwayne Johnson), que quer trazer eles de volta aos Estados Unidos. Hobbs é conhecido por ser implacável e por sempre cumprir com o seu dever. Nisso começa um jogo de gato e rato e uma corrida contra o tempo para cumprir o objetivo antes de serem capturados pela polícia.

O filme é bom para se perder um tempo, apesar de algumas mentiras típicas, como a qualidade dos carros de polícia da capital carioca. Os mais críticos podem dizer que o longa-metragem prejudica a imagem do Brasil, mas eu creio que não passa muito longe da verdade no aspecto social e criminoso.

Vale ressaltar que além de Rio de Janeiro, a película também foi rodada em Porto Rico, onde se passa grande parte das cenas de perseguição. Mesmo assim, não deixa de ser ser válido para assistir.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A linha editorial

Houve quem dissesse que meus textos já não possuíam a qualidade de antes. Que eles passaram a ser posts mais sentimentais, simples. Ou seja, que houve uma mudança dentro da linha editorial dentro do 'Devaneios da madruga'.

A qualidade dos textos em si acho que não mudou. A verdade é que mudou o conteúdo. Muito do que eu escrevo acaba saindo pelo que eu penso na hora, o que sinto e o que eu reflito sobre o que acontece comigo ou com alguém, geralmente, mais próximo.

O estado de espírito do autor tem uma influência enorme dentro do processo. Confesso que quando enfrento momentos difíceis, com mágoas, tristezas e frases engasgadas, os textos saem carregados, com força. Desta forma, eles passam a ser muito mais impactantes.

Hoje, eu não enfrento mais as tormentas do final de outubro de 2010, quando este espaço começou. Muito foi trabalhado e superado. Uma espécie de processo de evolução. Com isso, vieram as mudanças na carga emocional dentro dos textos.

Apesar dos meus textos terem perdido essa carga 'depressiva', creio que a ideia por trás segue igual. Muda-se a casca, mas o conteúdo é o mesmo. Só o que acontece é que enxergo as mesmas situações pelo outro lado do prisma. Um lado mais calmo e tranquilo do que antes.

"Sonho o poema de arquitetura ideal
 Cuja própria nata de cimento
 Encaixa palavra por palavra, tornei-me perito em extrair
 Faíscas das britas e leite das pedras
 Acordo
 E o poema todo se esfarrapa, fiapo por fiapo"
(Adriana Calcanhoto - A Fábrica Do Poema)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Meio louco

Você acredita que todas as pessoas no mundo são normais? Que você é normal? É, você vive em um mundo de fantasias. Não que todos sejam loucos, longe disso. Mas 100% 'normal' ninguém é. Em algum momento, você conhece os problemas que as pessoas tem.

Qualquer um possui alguma mania, algum defeito, algo que faça com que a pessoa não seja normal. Não seja perfeita. Lógico, a perfeição não existe, pelo menos, quando falamos do ser humano. Por mais que procure, não encontrará alguém que fuja dessa regra.

Mas, isso é bom. São as imperfeições e a complexidade das pessoas que as deixam tão interessantes. Ser normal, perfeito, é ser monótono, chato e previsível. Onde não há novidade, não há atrativos. Você pode admirar uma obra de arte, gostar de uma música, mas ao conviver com aquilo diariamente, você enjoará.

Claro que o que cito como loucura não está envolvido diretamente com problemas de ordem psicológica e que necessita de tratamento psiquiátrico. Mas, enfim, são essas loucuras que nos diferenciam, que nos tornam misteriosos e que fazem com que sejamos únicos, também. Eu prefiro ser essa pessoa com bom senso e um pouco de loucura do que ser alguém extremamente comum.

"Reconheço a desculpa para o tolo
 E o valor nutritivo da gordura
 A doença saldável que nos cura
 E a paixão que parece amor intenso
 Deus conserve pra sempre meu bom senso
 temperado a pitadas de loucura"
(Edu Krieger - Deus Conserve Pra Sempre Meu Bom Senso Temperado A Pitadas De Loucura)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A bit Tom and Summer

Quem já assistiu '(500) days of Summer', ou '(500) dias com ela', em português, com certeza se identificou com algum dos personagens principais. Não tem como evitar, após ver o filme, dizer: 'eu me pareço com o Tom Hansen ou com a Summer Finn'.

O interessante é que se você assistir esse filme em cinco momentos diferentes da sua vida, você terá cinco opiniões diferentes. Uma hora você irá ter pena de um e ódio de outro, depois você compreende o outro lado e daqui a pouco, está defendendo quem você criou uma aversão e a ter raiva de quem você tinha pena, no começo.

Isso acontece porque todos nós temos um pouco Tom e Summer conosco. Existem fases em que somos compreensíveis, sensíveis em relação a relacionamentos, românticos, entregues ao sentimento. Em outras fases, estamos completamente avessos à isso. Não temos mais fé nessas coisas e não acreditamos que vá acontecer.

Podemos, a cada vez que vemos o filme, tirar lições e mais lições. Aprender um pouco mais sobre como funciona o ser humano em relacionamentos e onde nós erramos e acertamos em cada momento. Importante também é ver que podemos sempre nos reconstruir de relações que não deram certo, se nos proprsermos a isso. Afinal, numa próxima, sempre pode vir alguém que faça você ser mais o Tom ou a Summer.

"She's got you high and you don't even know yet
 She's got you high and you don't even know yet
 The sun's in the sky, it makes for happy endings
 You can't deny you want a happy ending"
(Mumm-ra - She's Got You High)

domingo, 22 de maio de 2011

Afinal, alguma conclusão?

Chegando de mais uma longa madrugada de fim de semana. Fato este que estava sendo raro de acontecer, ultimamente. Barzinho, amigos, conversas sobre N assuntos, teses sobre N assuntos também. Mas, afinal, alguma conclusão?

O grande ponto de interrogação vem de uma frase postada no 'facebook': Como existe homem idiota. A partir daí, gerou uma série de comentários entre homens prestarem ou não e o bate-papo transcendeu as linhas das redes sociais e foi parar no bar. Reunir quatro pessoas num bar por causa de uma discussão no facebook foi inédito para mim, ainda mais pela forma que aconteceu. Mas não deixou de ser muito bom!

Acredito eu que não se chegou, após muitos argumentos, a uma decisão final. O que deu para analisar é que existem pessoas, independente de sexo, que prestam e que não prestam. No final, valeu pelos pontos de vistas diversos e por agregar mais informações para a base de dados.

Sem contar que, como sempre, entre uma conversa e outra, os assuntos vão variando. Desta forma, a gente fugiu, diversas vezes, do tema principal. Mas, a cada história inusitada foi uma série de risos. Fatos para marcar esta noite.

Por fim, o posto velho de guerra. Como sempre, ele ali, para receber a todos. Encontrar outros amigos que por lá estavam, recordar fatos do passado. Algumas conversas que só acontecem quando se está com um pouco de álcool no corpo.

Agora, já que o relógio marca 6h31, chegou a hora do merecido descanso. Pensava eu, nos meus mais delirantes sonhos, em acordar às 9 horas para ver a corrida, o GP de fórmula 1 de Barcelona. Mas, a corrida que se dane, preciso descansar.

*Raramente cito nomes neste espaço, mas vou abrir uma exceção para o dia de hoje. Maurinho e Nana, hoje estou postando no horário! Desta vez, o blogger foi simpático e deixou eu escrever quando eu chego. Não fui dormir e deixei o dia de hoje sem recordações! Hahahaha

sábado, 21 de maio de 2011

Cansaço mental

Eu estou sentindo um cansaço mental hoje. Aquela coisa de não conseguir raciocinar direito para poder escrever algo que seja mais útil, mais reflexivo. A cabeça até chega a doer por tentar fazer algum esforço para que nasça uma ideia de texto.

Isso acontece depois de um dia desgastante, um stress, alguma situação agitada que te tira do seu ritmo normal. Isso faz com que cada vez você fique mais lento, os reflexos diminuem e o sono chega. Quando seu corpo diz: 'Meu amigo, tá na hora de descansar'.

Então, o melhor a se fazer nesse momento, é ouvi-lo. Ao invés de ficar variando das ideias, sentado à frente de um computador, irei para a minha cama. Chegou a hora de eu ir para o meu refúgio neste frio que ronda Santos. É, hora de dormir.

*texto escrito originalmente às 5h30 da manhã.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Se entender

Quando deixamos lacunas em algum relacionamento, seja uma amizade, um namoro, o que seja, que tenha se desgastado, nós abrimos uma ferida para brigas e discussões sem sentido. Aquilo que era um mal entendido, passa a ser uma guerra.

O melhor é tentar sempre se comunicar com o outro lado para preencher esta lacuna. É lógico, ainda haverão brigas, mas com o tempo e amadurecimento, aos poucos, estes espaços vão sendo tomados por explicações que finalmente farão sentido.

A partir daí, é meio caminho andado para reatar laços perdidos. Para parar com a troca de farpas, de mágoas entre as partes. Enfim, para existir uma relação saudável entre todos, onde passamos por cima do que aconteceu, de certa forma, e seguimos a vida de bem com o próximo.

Portanto, busque sempre a comunicação. Tente extrair respostas nas conversas, mas sem forçar. Se coloque no lugar do outro. Ouça. Busque compreender os motivos que criaram estes espaços. Por fim, saiba aceitar e, se preciso, perdoar o que aconteceu. É muito melhor do que carregar um rancor desnecessário.

"By now we should know how to communicate
 Instead of coming to blows
 We're on a roll
 And there ain't no stopping us now
 We're burning under control
 Isn't it strange how we're all burning under the same sun?"
(Jack Johnson - Crying Shame)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A sua noite começa agora

O post de hoje será uma mistura de recordações e dicas musicais. Na última sexta-feira, estava andando de carro com outras pessoas e ouvindo músicas 'antigas',  lançadas entre 2001 e 2004. Músicas de balada, do tempo em que íamos pras matinês.

Isso remeteu a gente a lembrar de várias situações vividas na Breezy, antiga baladinha de Santos onde hoje é a Capital Disco. Atualmente, se faz festas revival, com os DJ's daquela época e tal, mas não é a mesma coisa. As músicas sim, mas a sensação é totalmente diferente.

Apesar de ser uma época onde não se ficava até altas horas na balada, ninguém bebia coisas alcoólicas, não existia essa coisa adulta que é hoje, era uma época em que eu me divertia com pouco e com o simples. Não se gastava quase nada para se aproveitar bastante.

Afinal, todo mundo se animava ao entrar na matinê e ouvir a cabine do DJ anunciando: 'A sua noite começa agora'. Sinto falta das coisas simples, do jeito que eram naquela época. Tempo bom que não voltará. Mas, ainda se pode recordar.

Sem contar que as músicas também eram muito boas. Consegui, com ajuda de amigos, recriar parte do playlist que tocava naquele tempo. Para quem não conhece, é bom procurar porque vai gostar. Para quem conhecer, irá se lembrar de várias coisas ao ouvir.

Segue abaixo uma listinha com nomes de músicas daquele tempo:
Acapulco - Tambores Calientes
Benny Benassi - Satisfaction
D Devils - The 6th Gate
Daft Punk - One More Time
Darude - Sandstorm
Derb - Derb
DJ Frederik - Energia
DJ Frederik - La Folia
DJ Sammy Feat. Yanou - Heaven
Gigi D'agostino - I'll Fly With You
Global Deejays Feat. Technotronic - Get Up
Global Deejays - The sound of san francisco
In-Grid - Tu Es Foutu
La Cubanita - Toca Me
Lasgo - Alone
Lasgo - Pray
Lasgo - Something
Lasgo - I Wonder
Max Linen - The Soulshaker
Molella - Love Lasts Forever
Robbie Rivera - Funk-A-Tron
Royal Gigolos - California Dreamin
Royal Gigolos - No Milk Today
SMS Feat. Rehb - Just Bit Of Chaos
Square Heads - Happy
The Underdog Project - Remember
The Underdog Project - Saturday Night
The Underdog Project - Summer Jam
Who Da Funk - Shiny Disco Balls

Quem se lembrar de outras, favor colocar nos comentários para serem adicionadas!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Fate, my friend

A vida vive tentando nos dar lições diariamente. São situações, mensagens em entrelinhas, fatos inesperados, sempre tem algo que acontece e faz com que paremos pra pensar e refletir sobre algum fator, algum ponto em nossas vidas.

O problema é nós não percebemos quando o destino, de alguma forma, nos quer passar um recado. Isso porque, geralmente, recebemos essa mensagem de forma estranha, sem contar as vezes em que nem reparamos que existia algo para nós ali.

Depois de algum tempo, quando algo mais claro acontece, é que nos lembramos de coisas que aconteceram e pensamos: 'algo já estava me alertando que isso ia acontecer'. Talvez, se prestarmos mais atenção em que a vida tem a falar, evitaríamos situações desgastantes.

O negócio então é ficar atento aos prováveis sinais de que algo pode vir a acontecer e tentar decifrar, o mais rápido possível, o significado desses sinais. É uma forma de nos prepararmos melhor para o que está por vir em nossas vidas.

"And now my fears
 They come to me in threes
 So, I sometimes
 Say, 'Fate my friend,
 You say the strangest things
 I find, sometimes'"
(The Strokes - Someday)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Jogos, trapaças e dois canos fumegantes

Dia de indicação de filme no 'Devaneios da madruga'. Desta vez, sairei do lado sombrio e partirei para o gênero da ação. A dica de hoje é Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (Lock, Stock and Two Smoking Barrels, 1998), de Guy Ritchie.


Cartão de entrada de Ritche como diretor de longa-metragem, Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes conta a história de quatro amigos (Eddy, Tom, Bacon e Soap), que se aventuram pelo submundo da capital da Inglaterra, Londres.


Querendo ganhar dinheiro rápido, eles arrecadam 100 mil libras para entrar em um jogo de cartas comandado por Harry, 'o machado'. Eddy é o escolhido para representar o grupo devido a sua habilidade com cartas. Entretanto, Harry trapaceia e, com ajuda de seu segurança, trapaceia no jogo. Eddy sai do local devendo 500 mil libras. 


Na saída, o segurança de Harry avisa que o dinheiro tem que ser pago em uma semana. Após esse prazo, Eddy e seus amigos perderão um dedo por cada dia de atraso no pagamento. A partir daí, começa uma corrida desesperada para reunir as 500 mil libras a tempo.


O filme consegue unir diversos núcleos para formar uma história. Ritchie conta ao mesmo tempo, pelo menos, outras cinco histórias paralelas aos quatro amigos. A interação entre as diversas personagens torna o filme dinâmico e complexo. Com o passar da história, o espectador consegue ir ligando os pontos.


Destaque para participações de Jason Statham (Adrenalina e Os mercenários) e do cantor Sting. O longa recebeu duas indicações ao BAFTA, por melhor edição e melhor filme britânico. Para quem gosta de ação misturada com toques de humor dentro de uma história cheia de detalhes, é um prato cheio. Um filme que vale a pena ser assistido.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Campeão

Domingo de muita alegria e felicidade! Afinal, mais um título do Santos para se comemorar. Campeão paulista, um título sem lá muita expressão, uma vez que o Santos chegou a cinco finais nos últimos seis anos e ganhou em quatro oportunidades. Mas o que vale é a festa.

O dia começou as duas horas da tarde, depois de um longo sono. Repouso muito merecido para aguentar a festa que estaria por vir. Depois aquele almoço rápido e se arrumar para ir assistir a decisão no palco que tem dado sorte no campeonato todo.

Reunir a galera, sentar na sala e torcer, e muito, pelo Santos. Mas a aflição pelo jogo final iria diminuir logo no começo da partida. Aos 16 minutos de jogo, Arouca abriu o placar para o Peixe. Para soltar o grito entalado desde domingo passado e gritar gol na final.

O jogo não teve sustos, estava tranquilo para o Santos. Foi assim até os 38 minutos do segundo tempo. Aí que veio o segundo gol, de Neymar. De quebra, um presentaço do goleiro Julio Cesar, que engoliu um frango homérico.

O único momento de apreensão veio aos 41 minutos, com o gol de Morais numa falha da zaga. Mas, tirando isso, nada demais. O Santos prendeu a bola, administrou a vantagem e segurou o placar. Só precisava disso. Fim de jogo.

Depois, foi só festa. Ver a taça sendo erguida, festa e ir pra praça da Independência para comemorar com outras centenas de torcedores. Uma pena que a chuva espantou grande parte da torcida, inclusive eu, que fiquei pouco tempo. Mas, valeu demais. Festa! Santos campeão! Ótimo domingo!

domingo, 15 de maio de 2011

'Santos' domingo

Sábado de repouso. Dia de ficar quieto, no meu canto, esperando um mal-estar que me tomou desde sexta-feira a noite passar. Afinal, tenho que priorizar o domingo à tarde, dia de final de campeonato entre Santos e Corinthians.

Até por isso, também terei que desistir de participar dos 10 km da Tribuna. Sem forçar nada para ficar 100% para as 16 horas. Agora me resta ir dormir e esperar pelo grande momento. Além de tudo, torcer muito para todo esse esforço culminar com o título.

Bom, acho que por hoje é só. Por ter ficado em casa, foi um dia sem nada de novo. Tudo muito calmo, tranquilo, na mais completa ordem. Espero que amanhã eu traga um texto mais digno, com muita alegria e festa! #vaipracimadelessantos.

sábado, 14 de maio de 2011

Cidade monótona

Apesar da imensidão de casas e lugares que abrem a cada fim de semana, Santos tem sido uma cidade cada vez mais monótona, parada e sem graça. Algo de muito grande tem que acontecer para causar um novo boom na região.

Há um tempo atrás, foi a revitalização do centro. Depois, a aparição de diversas baladinhas pelo local, novos bares apareceram em outras regiões da cidade. E agora? Agora é sempre mais do mesmo, coisas iguais que, com o tempo, passaram a ser chatas.

Sempre são os bares, as mesmas baladinhas. E o novo? Ah, isso não existe. Quando abre um novo espaço, é no lugar de uma casa anterior, com o mesmo público, aparência semelhante e que só se muda o nome e o dono do local.

Para piorar, a chuva que caiu espanta quem ainda teima em sair por aqui. Resultado da sexta-feira, locais pouco cheios, quem saiu, se concentrou nos bares totalmente fechados ou foi pra porta daquelas mesmas baladas de sempre. A cada semana, sempre mais do mesmo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Problemas técnicos

O post de hoje será breve e escrito no início da tarde. Neste primeiro post vespertino do blog, venho aqui explicar que o Blogger (Blogspot) enfrentou problemas de ordem técnica desde a tarde de quinta-feira. Desta forma, não pude escrever nada.

Para 'melhorar', o site que hospeda o blog fez o favor de deletar o último post escrito, falando sobre redes sociais. Isso aconteceu porque eles, provavelmente, utilizaram uma ferramenta de restauração de sistema retornando a base de dados até a data onde começou o problema.

Como eu escrevo textos diretamente no espaço do blog, e não salvo os mesmos em nenhum lugar, o tal texto sobre redes sociais, chamado de 'Identidade virtual', está perdido para sempre no mundo da web. Na madrugada de sexta para sábado estará a disposição um novo texto. Abraços!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Identidade virtual

É impressionante como as redes sociais ganharam uma importância tremenda. Você reencontra amigos, convida pessoas para eventos, lança trabalhos e até divulga oportunidades de emprego. Quando você não tem nenhum canal do tipo Facebook, Orkut, etc, você fica totalmente desatualizado com o cotidiano do seu grupo de convivência.

O problema é que está tomando uma proporção maior do que deveria ter. É só alguém alterar o status de relacionamento no perfil, dentro de alguma rede, que vira um alvoroço, dezenas de comentários e fuxicos. Uma mini revolução de 15 minutos.

A página passa a ser uma fonte mais confiável que a própria pessoa que é dona daquela página. Se você comenta: 'Fulana disse que terminou o namoro', logo terá alguém que contestará: 'Terminou? Acho que não, o status dela na rede social está namorando ainda!' É sensacional, as pessoas só acreditam se você alterar no local.

Se você adicionar alguém com quem estudou, mas não tem contato há anos, só adicionou por conhecer, também vira uma tempestade em copo d'água. Logo perguntam: 'Você é amigo de tal pessoa?', você responde: 'Não, eu conheço ela só, adicionei por isso'. Isso não é suficiente, a pessoa vai continuar achando que você é melhor amigo de tal pessoa, só porque ela ta na sua rede de contatos.

Redes sociais tem seus benefícios, mas não deviam ser levadas tão a sério. Creio que temos que aprender a nos comunicar direito e direto com os outros. Parar de ficar creditando informações mais a páginas de internet do que a própria fonte. Isso é uma inversão de valores. Não importa o que diz a minha página, importa mais o que eu digo pessoalmente.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Slash and friends

Voltando as dicas musicais no blog. Meu post de hoje é destinado ao primeiro álbum solo de Slash, famoso ex-guitarrista do Guns m' Roses. Lançado em 2010, o álbum, que leva o mesmo nome do músico, é recheado de um rock com muita qualidade.

O cd possui 14 faixas e conta com presenças de grandes músicos e cantores do cenário internacional. Entre eles, Ozzy Osbourne, Fergie (Black Eyed Peas), Chris Cornell (Soundgarden), Adam Levine (Maroon 5), Kid Rock, M. Shadows (Avenged Sevenfold), Iggy Pop e outros.

Para a turnê, Slash escolheu Myles Kennedy, vocalista da banda Alter Bridge (fundada por membros do Creed), como o cantor oficial. A performace de Kennedy pode ser ouvida no cd. O vocalista tem participações em duas músicas: 'Back from Cali' e 'Starlight'.

A obra alterna entre rock puro, como em 'Ghost', até um rock mais romântico, como 'Gotten'. Slash escolheu os intérpretes de cada música a dedo. Os cantores conseguem se encaixar perfeitamente em cada estilo de canção produzida pelo guitarrista.

Para quem gosta de rock é um bom cd para se perder algum tempo ouvindo. A diversificação de sons entre canções leves e mais pegadas faz com que o cd não caia na monotonia. Não é tão fácil de se tornar enjoativo e cansativo. Vale a pena ouvir.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Preserve your memories

Eu sou conhecido, por muitos, por ser o contador de histórias do grupo. Não importa com quem quer que eu esteja, se eu tiver tido algum fato relevante com aquela pessoa, eu vou lembrar e contar. Principalmente, quando a situação é engraçada.

Isso acontece porque eu tenho uma memória privilegiada, talvez. Acredito que seja porque eu preservo esses momentos vivos. Se foram situações em que eu estive feliz, aconteceu algo inusitado, o que seja, é sempre bom lembrar. Como diz uma música pra reviver é só lembrar.

Assim, revivendo estas histórias, é como se, por alguns instantes, eu voltasse no tempo, e sentisse de novo um pouco daquilo tudo. Ao contar, compartilho com os outros aqueles dias, uma certa onda de nostalgia. Rir de coisas que enfrentamos é um sinal que aquilo está superado.

Então, guarde sempre tudo que for de bom. Essas histórias, com o tempo podem se perder se ninguém mais lembrar delas. Mas, se você espalhar elas, assim continuarão vivas. Quando você partir, isso será tudo que sobrará.

"Time it was and what a time it was it was,
 A time of innocence a time of confidences.
 Long ago it must be, I have a photograph
 Preserve your memories, they're all that's left you"
(Simon & Garfunkel - Bookends)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Novos ares

De volta de viagem e, consequentemente, aos posts diários do 'Devaneios da madrguda'. Viajar, para este que escreve, sempre é um momento especial. É quase como uma terapia. Um momento que mistura novas experiências e reflexões.

Um tempo, que mesmo sendo de apenas dois dias, recarrega as energias. Uma renovação que prepara para futuros desafios. Novos ares de outro lugar, não importa se por pouco tempo, me ajuda a pensar de forma mais clara. Me da uma outra visão do meu mundo.

Desta forma, é uma injeção de ânimo. Algo que faz com que me sinta bem disposto e pronto para algumas coisas que ainda estavam confusas. Como os primeiros raios de sol rasgando o nublado céu depois de dias de temporal.

Bom, viajei, saí da rotina, me diverti, ri, fui a lugares, conheci pessoas, pensei, refleti. Deixo um peso que estava nos meus ombros ao longo da estrada que me trouxe de volta ao lar. A bagagem ficou leve. Soluções são mais fáceis de carregar do que os gigantes nós das confusões e problemas.

"Sweet disposition
 Never too soon
 Oh, reckless abandon
 Like no one's
 Watching you"
(The Temper Trap - Sweet Disposition)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Recado aos leitores

Olá, caro(a) leitor(a) do 'Devaneios da madruga'! O post de hoje não terá nenhuma discussão sobre sentimentos, relacionamentos ou fatos que marcaram a semana. Também não será um dia de indicação de filmes ou músicas.

Venho escrever hoje para comunicar que por dois dias, provavelmente, estarei longe do blog. Devido a uma viagem que farei, não devo acessar o computador durante esse tempo. Isso impossibilitará os costumeiros textos da madrugada.

Estarei de volta, se Deus quiser, na madrugada de domingo para segunda, com um resumo do final de semana ou algum pensamento que esteja pelo caminho. Se eu conseguir, tentarei me conectar esses dias para escrever algo, mas não é certo. Abraços!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A soberba brasileira

Prometi que raras vezes irei escrever algo relacionado a futebol aqui. Entretanto, devido ao fato inusitado desta quarta-feira, terei que falar sobre o esporte bretão. Mais do que isso, citar a prepotência brasileira em competições internacionais.

Cruzeiro, Fluminense, Internacional e Grêmio se uniram ao Corinthians no seleto grupo de equipes brasileiras eliminadas da Libertadores 2011. O que aconteceu com a equipe paulista, eliminada pelo desconhecido Tolima, da Colômbia, em fevereiro, deveria ter servido de alerta, mas, não foi isso que aconteceu.

Com os jogos das oitavas-de-final definidos, já falavam que teríamos um Gre x Nal e o confronto das 'duas melhores equipes do torneio', Cruzeiro x Santos. Sim, o mesmo Santos que penou e só se classificou na última rodada, em segundo do grupo, era colocado como o time mais forte ao lado do Cruzeiro, melhor equipe da primeira fase.

Diferente das outras equipes conterrâneas, o Peixe passou, com muito sufoco, pelo América, do México. Jogou sempre em estado de alerta e contou com uma atuação de gala do goleiro Rafael para assegurar a vaga.

O Grêmio que, desde o final da primeira fase vinha caindo de produção, perdeu os dois jogos para a Universidad Católica, do Chile. Não jogou bem em nenhum momento e mereceu estar fora. Os chilenos, que só chegaram a final uma vez na história, perdendo para o São Paulo, passaram por cima do time bicampeão da competição.

Já a outra equipe do Rio Grande do Sul, o Inter, foi parado pelo Peñarol, do Uruguai. Atual campeão da Libertadores, o time brasileiro empatou no Uruguai e precisava só empatar para se garantir na próxima fase. Melhor do que isso, abriu o placar logo de cara, com Oscar. Foi para o intervalo com a vaga na mão e a perdeu com cinco minutos de jogo do segundo tempo. Pentacampeão da Libertadores, o Peñarol ganhou por dois a um e segue na disputa pela taça.

Único representante carioca, o Fluminense começou como favorito no torneio. Perdeu essa credibilidade depois da péssima primeira fase, onde um milagre classificou o time do Rio de Janeiro. Infelizmente, um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Ganhou o primeiro jogo do Libertad, do Paraguai, por três a um, em casa. Fora, foi goleado por três a zero e, eliminação para eles. O time paraguaio, que chegou no máximo a semi-final, levou a melhor.

Mas, a grande decepção ficou por conta do Cruzeiro. O time goleador, melhor da primeira fase, o badalado. Enfrentou o Once Caldas, da Colômbia, a equipe que é a grande asa negra de times brasileiros. Azarões, os colombianos venceram a competição em 2004, eliminando Santos e São Paulo nas quartas e semi-finais, respectivamente. De quebra, conquistaram a América passando pelo Boca Júniors, maior vencedor do torneio.

Após ganhar jogando fora de casa, na altitude de Manizales, o Cruzeiro tinha a vaga nas mãos. Afinal, iria jogar em casa, onde só goleou. Poderia perder por um a zero, tinha os empates a favor. Mas, era o Once Caldas. Resumo, dois a zero para a equipe colombiana, técnico Cuca expulso por dar uma cotovelada em Rentería e Cruzeiro fora da Libertadores.

Está na hora dos brasileiros aprenderem que não é só o Brasil que joga futebol. Os argentinos, soberanos dentro da história da Libertadores, aprenderam da pior forma. Boca Júniors e River Plate, clubes tradicionais, não conseguem nem chegar ao torneio e as equipes que passam, penam para avançar.

Cada vez mais o futebol está nivelado. Hoje, clubes paraguaios, chilenos, uruguaios, equatorianos e colombianos conseguem surpreender. Falta entrar em campo, encarando o adversário de igual para igual, sem estar pensando em que clube brasileiro irá enfrentar na próxima fase. Não adianta nada, se a próxima fase não chegar. Fica a lição. Mas, o brasileiro dificilmente aprenderá. Ano que vem, lá estarão os mesmos falando que os brasileiros são os favoritos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dormir?

Dormir? Pra que? Esse foi o pensamento que dominou minha última madrugada. A cabeça gira tanto em meio a algumas confusões, ansiedades e expectativas que não há uma mínima paz ou concentração para tentar descansar o corpo.

O pensamento é realmente algo impressionante. Dizem que tem uma força capaz de mudar a energia de tudo que está em torno de nós. Disso eu não sei. Apenas sei que ele tem a capacidade de me fazer refletir e analisar tanta coisa, ao mesmo tempo, que me tira o sono.

Às vezes eu queria não pensar tanto. Apenas agir mecanicamente. Pelo menos para tentar dormir seria bom, ao invés de ficar bolando situações e soluções para as coisas que acontecem. É incrível como eu ainda faço isso, mesmo sabendo de que não adianta nada. Não adianta você planejar demais se os resultados não dependerem só de você.

"Você precisa saber
 O que passa aqui dentro
 Eu vou falar pra você
 Você vai entender
 A força de um pensamento
 Pra nunca mais esquecer"
(Cidade Negra - Pensamento)

terça-feira, 3 de maio de 2011

1408

Hoje é dia de indicação de filmes no 'Devaneios da madruga'. Seguindo a linha 'sombria' da última película, a dica para os leitores do blog é o suspense psicológico '1408', de Mikael Håfström, estrelado por John Cusack e Samuel L. Jackson.

Baseado em um conto de um dos mestres do suspense, Stephen King, o filme narra a história de Mike Enslin (Cusack). Enslin é escritor que, após a morte da filha, passa a fazer obras voltadas ao sobrenatural. Cético,  ele abandona a esposa e a vida comum para investigar supostos locais mal-assombrados.

Um dia, Enslin recebe um cartão postal do hotel Dolphin, em Nova York, com uma mensagem dizendo: 'Não entre no 1408'. A partir daí, ele busca informações sobre o local. O escritor tenta marcar uma reserva no quarto, mas, por diversas vezes, o atendente diz que o 1408 está indisponível, para qualquer data.

Após muita insistência, Enslin finalmente consegue a reserva e, intrigado com o mistério que envolve o quarto, segue para Nova York. Chegando ao Dolphin, o escritor é recebido pelo gerente Gerald Olin (Jackson), que lhe informa sobre a bizarra história do 1408 e lhe dá um arquivo com fotos e relatos dos acontecimentos. Dentro do quarto, ele terá de enfrentar momentos de tortura psicológica intensos, para enlouquecer qualquer pessoa.

O filme possui diversas conexões com o número 13. A soma dos números 1408 é 13. O quarto fica no 13º andar, uma vez que nos hotéis norte-americanos é de costume não existir o 13º andar, pulando do 12 para o 14.  O gerente Olin diz que o hotel foi construído em 1912, no qual a soma dos números também é 13. Entre outras coincidências bizarras.

Vale lembrar que o longa-metragem possui dois finais, o oficial e o alternativo. Após assistir ao filme, procure o outro fim no Youtube. Com um enredo típico de Stephen King, 1408 é uma película recheada de tensão, onde o espectador não consegue 'matar' o final do filme. Suspense até o último minuto. Vale a pena assistir.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Nem tão diferentes

Diversas vezes, quando assistimos aos telejornais, vemos, durante as notícias internacionais, radicais islâmicos queimando bandeiras dos Estados Unidos da América. Para esta facção extremista, o país é o grande símbolo do imperialismo do ocidente.

Este mesmo grupo isolado comemora quando atos terroristas acabam vitimando cidadãos norte-americanos ou de nações simpatizantes dos mesmos. Tais cenas nos causam revolta. Como alguém pode ficar feliz com a morte de outro ser humano?

Entretanto, os mesmos que condenam tal ato, estão na frente da Casa Branca comemorando a morte do terrorista e líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden. O quanto esse ato é diferente dos fundamentalistas do Hamas, por exemplo?

Daí, os hipócritas falarão: 'Mas ele foi o responsável pelo ataque que matou milhares de pessoas em Nova York'. Foi, não discuto isso. Foi um ato abominável. Mas, aos olhos do que ele representa, foi uma ação maravilhosa.

São ideologias diferentes. O ataque terrorista ao World Trade Center foi uma monstruosidade. Se você fosse um fundamentalista, um terrorista, iria achar o máximo. Antes de criticar algo, você tem que julgar seus próprios atos. Criticavam os partidários do Hamas por comemorar morte de americanos, mas os mesmos que atiraram as pedras estão agindo igual.

'O Bin Laden atacou os norte-americanos dentro do seu próprio país'. O exército dos Estados Unidos fazem invasões por todo Oriente Médio, sob o pretexto de paz, para roubar recursos daquele país e, também assassinam e torturam cidadãos destes países. Não, eles não são tão diferentes.

domingo, 1 de maio de 2011

O agora

Em uma música que não me sai da cabeça, por nenhum motivo específico, diz: 'Não gaste o seu tempo ou o tempo gastará você'. Apesar de pouco confusa, essa frase é muito correta e para este que escreve, é também muito clara.

Por vezes, enfrentamos uma situação em que alongamos os fatos por muito tempo, enrolamos para não dar um fim nela e, desta forma, ela parece nunca ter fim. Uma grande bola de neve descendo colina abaixo, sem uma previsão de parar.

É muito melhor você fazer logo o que achar correto, o que for melhor para aquele momento, do que ficar esticando algo que não tem necessidade. É capaz de você fazer com que aquilo tome tamanha proporção que, depois disso, você não saberá mais como lidar. Fugirá ao controle.

Então, é tempo de colocar pingos nos is. Vá atrás e resolva tudo que tem para resolver. Se der para ser agora, para que esperar mais? Corra atrás de tudo que quer e solucione todos os problemas que aparecem pela estrada. Afinal, é muito melhor dirigir num caminho sinuoso, mas de bom asfalto, do que em um cheio de buracos que te pode colocar pra fora da pista na primeira curva.

"And how can we win
 When fools can be kings
 Don't waste your time
 Or time will waste you"
(Muse - Knights Of Cydonia)